São Paulo, quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

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Dividido, PT faz 31 anos com dívida milionária

Grupos de Marco Maia e Vaccarezza disputam influência e espaço na sigla

José Eduardo Dutra, presidente do partido, disse temer que essas intrigas domésticas contaminem toda a base

CATIA SEABRA

NATUZA NERY
RANIER BRAGON

DE BRASÍLIA

O PT festeja hoje 31 anos de vida com uma dívida milionária em caixa e enredado em disputas internas e com o PMDB, além da dura tarefa de dar suporte a medidas impopulares do Executivo para aprofundar o esforço fiscal.
O PT herdou uma alta conta para pagar: R$ 26,7 milhões da campanha de Dilma, que se soma à dívida da legenda -o último dado oficial é de R$ 24,9 milhões em dezembro de 2009. O partido não diz quanto já pagou.
Lula volta à capital 39 dias após ter passado a faixa presidencial a Dilma Rousseff. Encontrará um partido dividido na Câmara entre os aliados do presidente da Casa, Marco Maia, e o líder do governo, Cândido Vaccarezza.
A rivalidade surgida durante a escolha de Maia preocupa o Palácio do Planalto e foi objeto de repreensão ontem em reunião da corrente majoritária da legenda, a Construindo um Novo Brasil.
O presidente do PT, José Eduardo Dutra, vocalizou o temor do governo de que disputas domésticas contaminem toda a base: "Na superfície, não parece ter nada errado. Mas é embaixo dela que se pode ver as brasas".
"Essas disputas só favorecem o DEM e o PSDB", disse o secretário André Vargas. "Não admitimos que desqualifiquem a vitória de Maia", reagiu Odair Cunha (MG).


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