São Paulo, sexta-feira, 10 de junho de 2011 |
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PROTESTO Quilombolas e padres fazem greve de fome no MA DE SÃO PAULO - Dois padres da CPT (Comissão Pastoral da Terra) no Maranhão e 17 quilombolas entraram em greve de fome ontem. O protesto é uma forma de pressionar pela presença da ministra Maria do Rosário (Direitos Humanos) para tratar sobre a questão da violência contra líderes quilombolas no Estado. Desde a sexta-feira passada, cerca de 40 comunidades de remanescente de quilombo do Maranhão ocupam a sede do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) em São Luís. "Estamos há dois dias tentando falar com a ministra e não conseguimos", disse o padre Inaldo Serejo, coordenador da CPT no Estado. O outro padre que aderiu ao protesto é Clemir Batista da Silva. Segundo a CPT, a lista de quilombolas ameaçados de morte no Maranhão aumentou de 52 para 59 nesta semana. A entidade diz que "pelo menos duas lideranças quilombolas no Estado sofreram tentativas de assassinato". O padre Serejo ressalta ainda que as últimas reuniões realizadas com representantes do Incra não avançaram. "A presidente Dilma deveria dar uma ordem à ministra para vir discutir a questão da segurança aqui, que piora a cada dia." Ainda de acordo com Serejo, a greve de fome não tem data para acabar. "Vamos avaliar a situação de cada um, mas não vamos parar enquanto não conseguirmos conversar com a ministra." A assessoria de imprensa da Secretaria de Direitos Humanos informou que há uma equipe em Brasília cuidando do caso. Disse, ainda, que a ministra já sabe do protesto, continuará tratando a situação com prioridade e, se for preciso, irá até o Maranhão. Texto Anterior: Justiça nega pedido de acesso a notas fiscais da empresa de Palocci Próximo Texto: Passaportes devem ser devolvidos até agosto, diz AGU Índice | Comunicar Erros |
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