São Paulo, quarta-feira, 10 de agosto de 2011 |
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Para governo, operação foi "atabalhoada" DE BRASÍLIA Passava das oito horas da manhã quando o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, chegou ao Palácio do Planalto para detalhar a operação da Polícia Federal, mais tarde considerada "atabalhoada" pelo governo. Poucos minutos depois, a imprensa repercutia a prisão de 35 pessoas, entre elas o número dois do Ministério do Turismo. No comando da pasta, o PMDB só soube do caso pela mídia. O topo da lista de presos dava a extensão do problema: o secretário-executivo da pasta, um ex-deputado do PMDB, um petista ligado à senadora Marta Suplicy (PT-SP) e nomes ligados ao PTB. Segundo assessores do Planalto, enquanto o ministro explicava a investigação, Dilma se assustava com o número de policiais envolvidos: 200. Ela teria ficado irritada com o relato pouco detalhado do auxiliar. Para o Planalto a operação foi "atabalhoada". A mesma conclusão saiu de almoço com Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral), Gleisi Hoffmann (Casa Civil) e Ideli Salvatti (Articulação Política). Para o grupo, há indícios de que alguns dos presos nem teriam participado do esquema apurado. No passado, operações da PF eram informadas a Lula com antecedência. Dilma esperava ter tido mais tempo para analisar o que fazer diante do envolvimento de partidos da base. (NATUZA NERY, VALDO CRUZ E RUBENS VALENTE) Texto Anterior: Outro lado: Defesa de ex-assessor de Marta diz que não há provas contra ele Próximo Texto: Ministro cogita sair e suspende convênios Índice | Comunicar Erros |
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