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OUTRO LADO
Órgão diz que há "problemas de transição"
DE SÃO PAULO
O porta-voz da presidência
do Conselho Nacional de Justiça, Pedro Del Picchia, atribuiu a não convocação do
Conselho Consultivo a problemas de transição.
Del Picchia cita a recente
aposentadoria da diretora-executiva do DPJ (Departamento de Pesquisas Judiciárias), ao qual o conselho está
vinculado.
"O departamento está sendo gerido por um responsável interino até a nomeação
do novo diretor-executivo, a
qual deverá ser oficializada
nas próximas semanas", diz.
Para a presidência do CNJ,
compete ao DPJ convocar as
reuniões dos consultores. Segundo o porta-voz, a Portaria
nº 642, de 29/10/2009, estabelece que as reuniões do órgão serão realizadas a cada
dois meses, em caráter ordinário, e extraordinariamente, quando convocadas por
seu coordenador.
"Como o conselho é órgão
do DPJ, o entendimento da
presidência do CNJ é que cabe ao departamento elaborar
o calendário das reuniões,
que podem ser convocadas
pelo coordenador, que o conselho ainda não elegeu".
Del Picchia diz que "o
acompanhamento e supervisão das pesquisas aprovadas
[pelo conselho] vêm sendo
feitos pelo DPJ, ao qual competem essas funções".
Segundo o porta-voz, para
o CNJ, "o conselho é consultivo e pode oferecer propostas
de estudos e projetos relativos ao Poder Judiciário.
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