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Monsenhor investigava excesso de gastos
DO RIO
Preso pela Polícia Federal
a partir de uma denúncia
anônima, o monsenhor Abílio Ferreira da Nova, 77, investigava excesso de gastos
na Arquidiocese do Rio de Janeiro. A apuração ainda não
havia sido concluída, informou ontem a arquidiocese.
Abílio foi preso no domingo no aeroporto Tom Jobim
quando iria embarcar para
Portugal com 52,8 mil (R$
117,2 mil), dos quais 45 mil
eram levados sem autorização da Receita. Por lei, quantias acima de R$ 10 mil devem ser declaradas.
O religioso obteve liberdade provisória na segunda-feira. A PF disse que não são comuns denúncias sobre dinheiro não declarado.
O monsenhor assumiu o
cargo de ecônomo (responsável pela administração dos
bens da arquidiocese) em
maio de 2009, após o afastamento do padre Edvino Alexandre Steckel, que teria autorizado despesas de R$ 15
milhões em apenas 16 meses.
Entre os gastos está a compra de um apartamento de
500 m2 no Flamengo, zona
sul, para servir a dom Eusébio Scheid, arcebispo emérito que mora em São José dos
Campos (SP).
A arquidiocese informou
que Abílio já havia pedido renúncia do cargo em maio
passado devido a problemas
de saúde. Seu mandato termina em outubro. Ainda não
foi divulgado o nome do
substituto.
(CRISTINA GRILLO e HUDSON CORRÊA)
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