São Paulo, domingo, 10 de outubro de 2010

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Agnelo tem 50% contra 36% de Weslian

Herdeiro de votos do PSOL, candidato do PT seria eleito com 58% dos votos válidos no DF, aponta o Datafolha

Só 4% dizem não saber da troca da candidatura de Roriz pela da mulher; petista vai melhor entre os ricos e escolarizados

DE SÃO PAULO

O candidato Agnelo Queiroz (PT) saiu na frente no segundo turno da disputa pelo governo do Distrito Federal.
Ele tem 50% das intenções de voto, contra 36% de Weslian Roriz (PSC), segundo pesquisa Datafolha encomendada em parceria pela Folha e pela Rede Globo.
Os votos brancos e nulos somam 8%, e 6% dos eleitores estão indecisos.
Se a eleição fosse realizada hoje, Agnelo venceria a mulher do ex-governador Joaquim Roriz (PSC) por 58% a 42% dos votos válidos, que excluem brancos, nulos e abstenções.
A pesquisa revela que os eleitores de Toninho do PSOL, que ficou em terceiro lugar no primeiro turno com surpreendentes 14% dos votos válidos, tendem a aderir ao candidato petista.
Agnelo seria escolhido por 45% dos eleitores de Toninho, enquanto 19% migrariam para Weslian. Outros 24% dos eleitores do candidato do PSOL votariam nulo ou em branco.
Agnelo tem seu melhor desempenho entre os mais jovens (16 a 24 anos), com 54% das intenções de voto. Weslian é mais popular entre os eleitores acima dos 60 anos: alcança 47% das citações nesse segmento.

ESCOLARIDADE
O levantamento mostra que o petista cresce nos segmentos com maiores índices de renda e de escolaridade.
Agnelo lidera no grupo com ensino superior completo (65% a 17%) e ensino médio (51% a 36%). Weslian venceria entre os eleitores com ensino fundamental (48% a 40%).
Segundo o Datafolha, apenas 4% dos entrevistados disseram não ter tomado conhecimento da desistência de Joaquim Roriz, a nove dias do primeiro turno, para lançar Weslian em seu lugar.
Ele renunciou para evitar uma eventual cassação do registro de sua candidatura com base na Lei da Ficha Limpa, antes que o STF (Supremo Tribunal Federal) decidisse sobre um recurso impetrado por ele.
O recurso tinha por objetivo anular a decisão do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), que em setembro barrou sua candidatura.
O Datafolha ouviu 1.120 eleitores nos dias 7 e 8. A margem de erro da pesquisa é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos.


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