São Paulo, quarta-feira, 10 de novembro de 2010

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Temporão reage e diz que Saúde precisa de mais verba

Ministro chamou de "ladainha" ideia de que problema da pasta é gestão

"Quem fala isso acha que o povo tem que ter uma saúde de segunda categoria", afirmou, em viagem a Moçambique

DA ENVIADA A MOÇAMBIQUE
DE BRASÍLIA

Em meio às discussões sobre a possível volta da CPMF, o ministro José Gomes Temporão (Saúde) chamou ontem de "lenga-lenga" e "ladainha" o argumento de que a saúde não precisa de mais dinheiro, e sim de uma melhor gestão.
"Acho esse argumento desmoralizante. Ele não se sustenta. Quem fala isso fala de cima de seus magníficos planos de saúde e acha que o povo tem que ter uma saúde de segunda categoria."
Temporão disse achar positivo que a sociedade debata uma alternativa ao financiamento da saúde e que, no caso de criação de um novo tributo, o Congresso precisa estabelecer claramente que os recursos provenientes dele serão usados integralmente e exclusivamente na saúde.
"Qualquer solução que venha a ser implementada tem que romper radicalmente com o que aconteceu com a CPMF, quando foi vendida à sociedade brasileira uma solução para o financiamento que não resolveu absolutamente nada. Os recursos foram desviados", afirmou.

ORÇAMENTO
Numa operação para evitar que a presidente eleita Dilma Rousseff (PT) comece seu novo governo sem Orçamento, o Congresso já admite a possibilidade de trabalhar no recesso parlamentar -de 23 de dezembro a 1º de fevereiro- para aprovar a peça orçamentária de 2011.
Aliados da petista, os presidentes da Câmara e do Senado, Michel Temer (PMDB-SP) e José Sarney (PMDB-AP), estão dispostos a prorrogar as atividades. O relator Gim Argello (PTB-DF) descartou a possibilidade de votar o texto final em 2011. (SIMONE IGLESIAS, GABRIELA GUERREIRO e MARIA CLARA CABRAL)


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