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Temporão reage e diz que Saúde precisa de mais verba
Ministro chamou de "ladainha" ideia de que problema da pasta é gestão
"Quem fala isso acha que o povo tem que ter uma saúde de segunda categoria", afirmou, em viagem a Moçambique
DA ENVIADA A MOÇAMBIQUE
DE BRASÍLIA
Em meio às discussões sobre a possível volta da CPMF,
o ministro José Gomes Temporão (Saúde) chamou ontem de "lenga-lenga" e "ladainha" o argumento de que
a saúde não precisa de mais
dinheiro, e sim de uma melhor gestão.
"Acho esse argumento
desmoralizante. Ele não se
sustenta. Quem fala isso fala
de cima de seus magníficos
planos de saúde e acha que o
povo tem que ter uma saúde
de segunda categoria."
Temporão disse achar positivo que a sociedade debata
uma alternativa ao financiamento da saúde e que, no caso de criação de um novo tributo, o Congresso precisa estabelecer claramente que os
recursos provenientes dele
serão usados integralmente e
exclusivamente na saúde.
"Qualquer solução que venha a ser implementada tem
que romper radicalmente
com o que aconteceu com a
CPMF, quando foi vendida à
sociedade brasileira uma solução para o financiamento
que não resolveu absolutamente nada. Os recursos foram desviados", afirmou.
ORÇAMENTO
Numa operação para evitar que a presidente eleita
Dilma Rousseff (PT) comece
seu novo governo sem Orçamento, o Congresso já admite a possibilidade de trabalhar no recesso parlamentar
-de 23 de dezembro a 1º de
fevereiro- para aprovar a peça orçamentária de 2011.
Aliados da petista, os presidentes da Câmara e do Senado, Michel Temer (PMDB-SP) e José Sarney (PMDB-AP), estão dispostos a prorrogar as atividades. O relator
Gim Argello (PTB-DF) descartou a possibilidade de votar o texto final em 2011.
(SIMONE IGLESIAS, GABRIELA GUERREIRO e MARIA CLARA CABRAL)
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