São Paulo, sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros Ana de Hollanda cresce na bolsa de apostas do MinC Cantora entra no páreo na reta final e passa a integrar lista tríplice de favoritos; atual ministro segue cotado PT luta para ter de volta a pasta que, no governo Lula, foi entregue ao PV, partido ao qual o músico Gilberto Gil era filiado ANA PAULA SOUSA DE SÃO PAULO Cantora como Gilberto Gil, um dos ministros mais populares do governo Lula, mulher como desejaria Dilma Rousseff e, ainda por cima, integrante do clã Buarque de Hollanda, Ana de Hollanda passou a ser cotada para ser a futura ministra da Cultura. O nome da artista, que foi diretora de Música da Funarte, surgiu esta semana, após um recado que a equipe de transição do novo governo fez chegar ao núcleo petista -de que Dilma desejaria, para o ministério, uma mulher e, se possível, nordestina. Apesar de não ter nascido no Nordeste, Ana de Hollanda surge como o nome de maior peso na disputa. Ela integra uma lista tríplice de favoritos que inclui o sociólogo Emir Sader e o também músico Wagner Tiso. Mas há outros postulantes ao cargo hoje ocupado por Juca Ferreira, como Sônia Terra, presidente da Fundação Cultural do Piauí, e a mineira Ângela Gutierrez. O PSB, aliado da presidente eleita que incluiu o MinC nas negociações por cargos no novo governo, apresentou os nomes de Márcia Rollemberg, diretora do Iphan, e da deputada Ana Arraes. CAMPANHA Simultaneamente, o atual ministro tem ampliado sua atuação para ficar no cargo. Na semana passada, convocou cadeia nacional de rádio e TV para prestar contas de sua atuação à frente da Cultura. Na mesma noite, foi ovacionado aos gritos de "fica, Juca" na entrega da Ordem do Mérito Cultural. A agitada guerra de bastidores estaria surpreendendo a equipe de transição, que não esperava disputa em torno da pasta que tem 1,27% do Orçamento da União. O anúncio do novo ministro é esperado para os próximos dias. Dilma quer fechar o primeiro escalão até a próxima semana. Mas, em 2002, a Cultura não só ficou para o fim, como acabou entregue a Gilberto Gil, nunca citado na fase das especulações. Texto Anterior: Análise: Poucos números bastam para um balanço real do programa Próximo Texto: Contas de Dilma são aprovadas com ressalvas Índice | Comunicar Erros

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