São Paulo, sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

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Ministério Público abre inquérito para investigar Paulo Preto

Ex-diretor da Dersa é suspeito de favorecer familiares e de enriquecer de forma ilícita

FLÁVIO FERREIRA
DE SÃO PAULO

O Ministério Público abriu um inquérito civil para apurar eventual favorecimento a parentes e enriquecimento ilícito do ex-diretor da Dersa Paulo Vieira de Souza, conhecido como Paulo Preto.
O promotor de Justiça Roberto Antonio de Almeida Costa solicitou que Souza quebre espontaneamente o próprio sigilo fiscal e bancário e apresente a documentação no prazo de 30 dias. Em caso de recusa, a medida poderá ser pedida à Justiça.
O inquérito civil foi instaurado na terça-feira e tem como origem reportagem da Folha de outubro passado.
O jornal revelou que o consórcio Andrade Gutierrez/ Galvão, um dos responsáveis pela construção do Rodoanel, contratou de forma emergencial e pagou R$ 91 mil à empresa do genro e da mãe de Souza, à época em que ele era diretor da Dersa.
Em novembro, o promotor iniciou um procedimento preliminar e apurou que Souza assinou um dos contratos aditivos da obra do Rodoanel entre a estatal e o consórcio.
O promotor também vai investigar se Souza teve evolução patrimonial compatível com a renda auferida por ele durante a gestão na Dersa, de 2007 a abril de 2010.
Segundo José Luís Oliveira Lima, advogado de Souza, a defesa ainda não foi comunicada sobre a abertura do inquérito. "A postura de Souza à frente da diretoria da Dersa sempre foi pautada pela ética e pela legalidade", diz Lima.
O consócio Andrade Gutierrez/Galvão afirma que suas contratações tem fundamento técnico e são legais.


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