São Paulo, segunda-feira, 11 de outubro de 2010

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FOCO

Estafe da petista sugeriu "declaração de guerra" ao tucano antes do evento

DE SÃO PAULO

Os petistas chegaram ontem ao estúdio da Band sugerindo que se deixasse de lado a discussão sobre o aborto e que Dilma Rousseff "declarasse guerra" ao adversário.
O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, e o governador eleito pelo Rio Grande do Sul, Tarso Genro, acusaram o tucano de conservadorismo.
"Vamos marcar nossas diferenças", disse Padilha.
O resultado disso pôde ser resumido nas palavras de José Serra logo após o enfrentamento, o mais duro da campanha eleitoral. "Dilma Rousseff foi mais Dilma Rousseff hoje", afirmou.
Na plateia, onde sobravam lugares (em virtude do feriado prolongado), o calor do debate chegou ao público.
Citada, a mulher de Serra, Monica, não respondeu: "O debate é com ele", disse, apontando o marido.
As pesquisas petistas para medir o desempenho da candidata foram feitas com 16 grupos. Segundo a campanha, o resultado mostrou que Dilma como "firme".
Na saída, ela afirmou que os ataques disparados contra Serra não faziam parte de uma nova estratégia, mas de "um novo momento" da campanha -o 2º turno.
O coordenador de comunicação da campanha de Serra, Luiz Gonzalez, se disse surpreso pela estratégia de Dilma, mas apostou que isso provocará queda, a exemplo do que aconteceu com Alckmin em 2006.
Segundo Gonzalez, Dilma fez um debate para a militância, não para o eleitorado.


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