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FOCO
Estafe da petista sugeriu "declaração de guerra" ao tucano antes do evento
DE SÃO PAULO
Os petistas chegaram ontem ao estúdio da Band sugerindo que se deixasse de lado
a discussão sobre o aborto e
que Dilma Rousseff "declarasse guerra" ao adversário.
O ministro das Relações
Institucionais, Alexandre Padilha, e o governador eleito
pelo Rio Grande do Sul, Tarso
Genro, acusaram o tucano de
conservadorismo.
"Vamos marcar nossas diferenças", disse Padilha.
O resultado disso pôde ser
resumido nas palavras de José Serra logo após o enfrentamento, o mais duro da campanha eleitoral. "Dilma
Rousseff foi mais Dilma
Rousseff hoje", afirmou.
Na plateia, onde sobravam
lugares (em virtude do feriado prolongado), o calor do
debate chegou ao público.
Citada, a mulher de Serra,
Monica, não respondeu: "O
debate é com ele", disse,
apontando o marido.
As pesquisas petistas para
medir o desempenho da candidata foram feitas com 16
grupos. Segundo a campanha, o resultado mostrou que
Dilma como "firme".
Na saída, ela afirmou que
os ataques disparados contra
Serra não faziam parte de
uma nova estratégia, mas de
"um novo momento" da
campanha -o 2º turno.
O coordenador de comunicação da campanha de Serra,
Luiz Gonzalez, se disse surpreso pela estratégia de Dilma, mas apostou que isso
provocará queda, a exemplo
do que aconteceu com Alckmin em 2006.
Segundo Gonzalez, Dilma
fez um debate para a militância, não para o eleitorado.
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