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Verde desconversa sobre declarações ao "JN"
BRENO COSTA
DE SÃO PAULO
A candidata do PV à Presidência, Marina Silva, voltou
a desconversar ontem sobre
sua postura em relação ao escândalo do mensalão, revelado em 2005, quando ainda
estava no PT e era ministra
do Meio Ambiente.
Anteontem, em entrevista
ao "Jornal Nacional", disse
que "não tinha ninguém para me dar audiência e potencializar minha voz" quando,
segundo ela, dizia que o
mensalão era "grave" e que
precisava de "punição".
Ontem, questionada sobre
em quais "circunstâncias"
essas críticas mais duras foram feitas, Marina não respondeu objetivamente. Disse
apenas que "ali [no mensalão] foi uma minoria que errou, que está sendo investigada e deve ser punida".
Em entrevista à Folha em
janeiro de 2006, sete meses
após a revelação do escândalo, chamou o mensalão de
"erro de alguns", que "têm
que ser julgados pela sociedade e pela Justiça".
Questionada, depois, se
sentia-se "forçada [pela imprensa] a falar mal do presidente Lula e do PT", afirmou
ser "instada a ser coerente
com a minha ética, [no sentido] de não falar qualquer coisa só porque é candidato e
porque vê nisso uma chance
de fazer um factóide".
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