São Paulo, quinta-feira, 12 de agosto de 2010

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Verde desconversa sobre declarações ao "JN"

BRENO COSTA
DE SÃO PAULO

A candidata do PV à Presidência, Marina Silva, voltou a desconversar ontem sobre sua postura em relação ao escândalo do mensalão, revelado em 2005, quando ainda estava no PT e era ministra do Meio Ambiente.
Anteontem, em entrevista ao "Jornal Nacional", disse que "não tinha ninguém para me dar audiência e potencializar minha voz" quando, segundo ela, dizia que o mensalão era "grave" e que precisava de "punição".
Ontem, questionada sobre em quais "circunstâncias" essas críticas mais duras foram feitas, Marina não respondeu objetivamente. Disse apenas que "ali [no mensalão] foi uma minoria que errou, que está sendo investigada e deve ser punida".
Em entrevista à Folha em janeiro de 2006, sete meses após a revelação do escândalo, chamou o mensalão de "erro de alguns", que "têm que ser julgados pela sociedade e pela Justiça".
Questionada, depois, se sentia-se "forçada [pela imprensa] a falar mal do presidente Lula e do PT", afirmou ser "instada a ser coerente com a minha ética, [no sentido] de não falar qualquer coisa só porque é candidato e porque vê nisso uma chance de fazer um factóide".


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