São Paulo, quinta-feira, 12 de agosto de 2010

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FOCO

Depois de 18 anos, movimento "Fora Collor" reúne caras-pintadas em AL

Marcelo Justo/Folhapress
Manifestantes fazem protesto contra a candidatura de Collor ao governo de AL em ato pelas ruas do centro de Maceió

BERNARDO MELLO FRANCO
ENVIADO ESPECIAL A MACEIÓ

Dezoito anos após o impeachment, cerca de 500 caras-pintadas voltaram ontem às ruas de Maceió em protesto contra a candidatura de Fernando Collor (PTB) ao governo de Alagoas.
"Colloridos" tentaram impedir o ato, e a PM precisou intervir para evitar um confronto em praça pública.
O protesto "Fora Collor" reuniu estudantes, sindicalistas e bóias-frias ligados ao MLST (Movimento de Libertação dos Sem-Terra).
No horário marcado, o grupo foi surpreendido pela chegada, em igual número, de uma claque batizada de "Collor Já", sob o comando da Juventude do PTB.
Houve troca de provocações, e policiais armados de cassetetes detiveram dois "colloridos", que foram liberados dizendo ter recebido R$ 20 cada um.
Com boné do MLST, Marluce Santos, 54, foi levada de Joaquim Gomes (AL) num ônibus alugado pelo movimento. "Eu não sabia que era política", disse.
Na marcha pró-Collor, a doméstica Luciene Gomes, 36, reclamava da demora do lanche prometido. O coordenador da Juventude do PTB, Anderson Xavier, disse não ter pago por apoio.
O ato original foi convocado pelo Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral, que se diz apartidário. Antes, a entidade impugnou a candidatura de seu adversário Ronaldo Lessa (PDT).
A uma rádio Collor disse não se importar com o ato. "É parte do jogo democrático."


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