São Paulo, sexta-feira, 12 de agosto de 2011

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Laranja e sua procuradora falam à CPI que investiga o Ecad no Senado

DE BRASÍLIA - Milton Coitinho, apontado como laranja no recebimento irregular de direitos autorais pagos pelo Ecad (Escritório Central de Arrecadação e Distribuição), falou ontem pela manhã à CPI que investiga o órgão no Senado.
Coitinho, que é motorista de ônibus no Rio Grande do Sul, teve seu nome incluído nos cadastros da UBC (União Brasileira de Compositores) como autor de diversas composições, pelas quais teria recebido R$ 127,8 mil.
O motorista voltou a afirmar que nunca recebeu dinheiro do Ecad e que não conhece a entidade. "Não tenho nem conhecimento de como se compõe uma música", afirmou.
O senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP), presidente da CPI, disse que o depoimento do motorista mostrou que ele "não é algoz, mas vítima".
A estudante de direito Bárbara de Mello Moreira, que recebia em nome de Coitinho, também foi ouvida.
Ela disse que foi contatada por um funcionário da UBC, no Rio, para atuar como procuradora de Coitinho, que estaria morando nos EUA.
A estudante afirmou ainda que o nome de Coitinho já integrava a UBC quando ela se tornou sua procuradora e que o recebimento e o repasse eram feitos por meio da instituição.
Ela e seu cunhado, Rafael Barbur Côrtes, funcionário da UBC, foram indiciados pela polícia do Rio sob suspeita de terem participado da fraude.
A fim de averiguar se a fraude foi organizada pela UBC, a comissão aprovou a convocação do delegado responsável pelo caso.


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