São Paulo, segunda-feira, 12 de setembro de 2011

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OUTRO LADO

PSD afirma que não aceitará ficha-suja

Legenda considera que ações e inquéritos abertos contra seus congressistas são fruto de disputas políticas

DE SÃO PAULO

Para o secretário-geral do PSD, Saulo Queiroz, o partido preocupou-se em reunir "parlamentares com boa história". Queiroz afirma que a legenda não aceitará deputados com a ficha suja.
"Com a vida enrolada não tem ninguém. Eventualmente pode ter algum que enfrente procedimentos, que às vezes não têm procedência, são simplesmente questões políticas", disse Queiroz. "O ficha-suja, cujo caso transitou em julgado, com certeza a gente não aceitou." O senador Sérgio Petecão (AC) afirmou que, por ser pré-candidato ao governo, seus adversários "querem deixá-lo inelegível" entrando com processos na Justiça.
Sobre a denúncia de desvios na Assembleia Legislativa, disse que outros deputados já foram absolvidos, mas que seu caso foi protelado por ter sido remetido ao STF (Supremo Tribunal Federal).
O deputado César Halum (TO) disse que foi condenado à revelia por ser gerente de uma empresa que não recolheu INSS. "A dívida não é minha. Quando fiquei sabendo do processo, já tinha recebido uma condenação."
Manoel Salviano (CE) negou acusação de apropriação indébita previdenciária e diz que o dinheiro foi ressarcido aos cofres públicos. Salviano negou também a acusação de fazer propaganda eleitoral irregular e disse não ter responsabilidade sobre a rejeição de contas quando foi prefeito de Juazeiro do Norte (1993-96).
Segundo ele, a suposta contratação irregular de funcionários foi feita por um secretário municipal. A assessoria de João Lyra (AL) refutou a acusação de trabalho escravo, afirmando que o deputado fornecia equipamentos de proteção e alimentação aos trabalhadores das suas usinas.
Procurados pela reportagem, não se manifestaram os deputados Homero Pereira (MT), Fábio Faria (RN), Silas Câmara (AM), Carlos Souza (AM), José Riva (MT) e Eliene Lima (MT) -licenciado.


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