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OUTRO LADO
Associação diz que decisão é "inquisitorial"
DE PORTO ALEGRE
A Associação dos Juízes do
Rio Grande do Sul diz que os
pagamentos recebidos pelos
magistrados foram legais e
que vai recorrer ao Supremo
Tribunal Federal.
O presidente da entidade,
o juiz João Ricardo dos Santos Costa, alega que não houve oportunidade de contestar
tecnicamente o relatório do
Tribunal de Contas da União,
que baseou a decisão.
Segundo ele, o contraditório não foi respeitado: "Foi
inquisitorial. Isso possibilita
juízos equivocados e vai acabar maculando desnecessariamente a imagem do Poder
Judiciário".
O juiz diz estar "fora de cogitação" a possibilidade de
devolução do dinheiro.
"A magistratura não recebeu de má-fé. A remuneração
que o magistrado recebe não
controla cotidianamente."
O Tribunal de Justiça do
Rio Grande do Sul não pretende questionar judicialmente a decisão do CNJ.
A corte gaúcha disse que
os pagamentos foram feitos
com base em uma interpretação da lei equivocada, mas
negou que tenha agido deliberadamente para aumentar
os próprios salários.
"Ninguém estava fazendo
cálculos mirabolantes ou
maquiando fórmulas. Foi
questão de interpretação",
disse o desembargador Túlio
Martins, responsável pela comunicação do TJ-RS.
O Sindicato dos Servidores
da Justiça do RS não se manifestou.
(GR)
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