São Paulo, quinta-feira, 14 de abril de 2011

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Previsão do Ipea é mais pessimista que a do governo

DO RIO

Vinculado à Presidência da República, o Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) vê com mais preocupação a trajetória de inflação em 2011 do que a Fazenda e a própria presidente Dilma, que dizem que a maior pressão nos preços vem da valorização das commodities.
O órgão aponta sinais de que a inflação sofre pressão do consumo aquecido em especial quando analisada a evolução dos preços dos serviços, com alta de 8,5% em 12 meses.
Observa ainda que eles refletem "o aumento real da renda", segundo sua "Carta de Conjuntura" divulgada ontem.
Para o Ipea, a inflação vai superar o teto da meta do governo (6,5%) nos próximos meses, mas tende a ceder ao final do ano.
Ainda assim, ficará acima de 4,5%, centro da meta. O instituto prevê alta de 5% a 6% para os preços.
Segundo o Ipea, existem indicações de que a inflação ascendeu a um novo patamar.
O estudo diz que a necessidade de aperto monetário (alta de juros e medidas para conter o crédito) vai se traduzir num crescimento "mais moderado" neste ano, de 4% a 5%.


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