São Paulo, sábado, 14 de maio de 2011

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FOCO

Igreja divulga detalhes sobre milagre atribuído à irmã Dulce

Marco Aurélio Martins/Agência ATarde/ Folhapress
Cláudia Cristiane sobreviveu a hemorragia depois de ser desenganada pelos médicos

GRACILIANO ROCHA
DE SALVADOR

A Igreja Católica divulgou ontem, em missa realizada em Salvador, os detalhes do primeiro milagre atribuído a irmã Dulce (1914-1992).
O milagre foi reconhecido no ano passado pelo Vaticano e integra os registros usados no processo de beatificação da religiosa. Irmã Dulce será beatificada em cerimônia no dia 22, na Bahia.
Segundo os registros, o milagre foi a sobrevivência da sergipana Cláudia Cristiane dos Santos, que foi desenganada pelos médicos depois de dar à luz, em 11 de janeiro de 2001.
Logo após o parto, realizado no Hospital Maternidade São José (Itabaiana-SE), Cláudia apresentou um quadro gravíssimo de hemorragia. As possibilidades de tratamento se esgotaram ao longo das 28 horas em que a paciente foi submetida a três cirurgias. Cláudia, contudo, sobreviveu.
Pela versão que sustentou a beatificação pelo Vaticano, a mudança no quadro ocorreu porque o padre José Almi de Menezes rogou a irmã Dulce, de quem era devoto, o salvamento da paciente.
Durante as orações, a hemorragia parou -o que se constituiu no milagre reconhecido pelo Vaticano.

EXPLICAÇÃO CIENTÍFICA
Ligado à organização assistencial Obras Sociais Irmã Dulce, o médico Sandro Barral, que acompanhou o processo de investigação do suposto milagre pelo Vaticano, afirmou que o caso foi analisado por dez médicos brasileiros e seis italianos.
Segundo ele, os médicos não encontraram explicação científica para a sobrevivência e a recuperação tão rápida da paciente.


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