São Paulo, sexta-feira, 15 de abril de 2011 |
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OUTRO LADO Processo é legal e parentesco não é levado em conta, afirma ministério DO RIO DE PORTO ALEGRE O Ministério das Comunicações informou que o processo de outorga da rádio educativa à Fundação Cultural MIR estava, tecnicamente, pronto para ser assinado desde dezembro do ano passado, e que o ministro Paulo Bernardo apenas concluiu o procedimento. Afirmou ainda que a autorização se baseia na documentação apresentada e que laços de parentesco não são levados em consideração. O advogado-geral da União, Luís Inácio Adams, afirmou, por meio da assessoria da AGU, que "jamais interferiu em qualquer processo de avaliação de outorga de concessão de rádio". Segundo a pasta, a portaria de outorga foi assinada em 3 de março, 25 dias antes de o ministro anunciar a suspensão das novas outorgas, e que a demora na publicação se deveu a razão burocrática. O ministério informou ainda que a autorização da outorga obedeceu a legislação. O pai do advogado-geral negou que o parentesco tenha influenciado na concessão. Economista aposentado, Reinaldo Ignácio Adams dirige a Fundação Cultural MIR, com sede em Porto Alegre, e diz que não conversou com o filho sobre a emissora. "Se eu botasse ele [o advogado-geral] no meio, iam apontar e dizer que era privilégio. Não pode", disse ele, que afirma não conhecer pessoalmente o ministro. Texto Anterior: Governo dá rádio a fundação ligada a pai de ministro da AGU Próximo Texto: Lula diz que FHC "quer esquecer o povão" Índice | Comunicar Erros |
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