EVANDRO SPINELLI
DE SÃO PAULO

Mesmo internado no hospital Sírio-Libanês, o senador Romeu Tuma (PTB) ganhou ontem o apoio do candidato do PSDB ao governo de São Paulo, Geraldo Alckmin, à sua campanha à reeleição.
Ele pediu voto para Tuma ontem pela primeira vez durante evento que reuniu dirigentes das associações comerciais do Estado, na Liberdade (centro de SP).
Desde a desistência de Orestes Quércia (PMDB) da campanha ao Senado para tratar um câncer, Alckmin pedia votos só para Aloysio Nunes Ferreira (PSDB).
Alckmin já vinha aparecendo no programa eleitoral de Tuma, mas sem sua autorização. Trata-se de um depoimento do tucano sobre o trabalho de Tuma.
Os tucanos entendem que Alckmin não pode pedir votos para Tuma na propaganda oficial -horário eleitoral, panfletos etc.- porque PSDB e PTB não estão coligados.
O diretório nacional, porém, deve fazer materiais de campanha de José Serra, presidenciável tucano, com a dobradinha Aloysio/Tuma.
O objetivo da nova estratégia é tentar evitar que a maioria dos votos de Quércia migre para Marta Suplicy (PT) e Netinho de Paula (PC do B), líderes nas pesquisas.
"O eleitor vota em dois senadores. O PTB não está na minha coligação, mas está na coligação do Serra. Ele apoia a gente também", justificou Alckmin.


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