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Marta cobra mais apoio de Mercadante
DANIELA LIMA
DE SÃO PAULO
O crescimento de Netinho
de Paula (PC do B) nas pesquisas de intenção de voto
para o Senado deflagrou
uma crise entre as campanhas dos dois maiores nomes
do PT em São Paulo.
Pressionada pelo desempenho da campanha do cantor associado à saída de Orestes Quércia (PMDB) da corrida eleitoral, Marta Suplicy
decidiu cobrar do PT -e de
Aloizio Mercadante, candidato da sigla ao governo do
Estado- mais apoio.
Desde o início da corrida,
Netinho adotou a estratégia
de colar sua campanha à de
Mercadante, o que lhe rendeu apreço entre os petistas.
Mas o resultado do último
Datafolha, que mostrou Netinho na liderança da corrida
pelas duas vagas de São Paulo no Senado, deixou a campanha de Marta em alerta.
O sobressalto foi creditado
à previsão dos próprios petistas de que Aloysio Nunes,
candidato do PSDB à Casa,
deve crescer na reta final da
campanha, com possibilidade de abocanhar uma das
duas vagas disponíveis.
O argumento apresentado
à direção do PT para reivindicar mais investimento na
campanha de Marta -e menos na de Netinho- foi o de
que a sigla corre risco de não
eleger cargo majoritário no
Estado.
Aloizio Mercadante está
em segundo lugar na disputa
pelo governo de São Paulo,
com 23% da preferência do
eleitorado.
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