São Paulo, quarta-feira, 15 de setembro de 2010

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Marta cobra mais apoio de Mercadante

DANIELA LIMA
DE SÃO PAULO

O crescimento de Netinho de Paula (PC do B) nas pesquisas de intenção de voto para o Senado deflagrou uma crise entre as campanhas dos dois maiores nomes do PT em São Paulo.
Pressionada pelo desempenho da campanha do cantor associado à saída de Orestes Quércia (PMDB) da corrida eleitoral, Marta Suplicy decidiu cobrar do PT -e de Aloizio Mercadante, candidato da sigla ao governo do Estado- mais apoio.
Desde o início da corrida, Netinho adotou a estratégia de colar sua campanha à de Mercadante, o que lhe rendeu apreço entre os petistas.
Mas o resultado do último Datafolha, que mostrou Netinho na liderança da corrida pelas duas vagas de São Paulo no Senado, deixou a campanha de Marta em alerta.
O sobressalto foi creditado à previsão dos próprios petistas de que Aloysio Nunes, candidato do PSDB à Casa, deve crescer na reta final da campanha, com possibilidade de abocanhar uma das duas vagas disponíveis.
O argumento apresentado à direção do PT para reivindicar mais investimento na campanha de Marta -e menos na de Netinho- foi o de que a sigla corre risco de não eleger cargo majoritário no Estado.
Aloizio Mercadante está em segundo lugar na disputa pelo governo de São Paulo, com 23% da preferência do eleitorado.


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