São Paulo, quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

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Secretária diz que corte não deixa "muita coisa em pé"

Planejamento vê forte impacto nas despesas

DE BRASÍLIA

O corte de R$ 50 bilhões no Orçamento deste ano é suficiente para produzir um forte impacto nas despesas totais da União. Segundo a secretária de Orçamento do Ministério do Planejamento, Célia Corrêa, "com R$ 50 bilhões não fica muita coisa de pé".
Ela fez a afirmação pouco antes de se reunir com os ministros Guido Mantega (Fazenda) e Miriam Belchior (Planejamento) para detalhar os cortes no Orçamento.
O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, estimou em 50% o corte no orçamento da pasta, mas afirmou que suas prioridades, como o Projeto Nacional de Banda Larga, não serão afetados.
Segundo ele, a Telebrás não terá restrições orçamentárias, pois ela tem verba separada da União: "O que pode ser afetado é o repasse de R$ 300 milhões do Tesouro à Telebrás, mas até este momento a informação é que a quantia será preservada".
Apesar de admitir que o volume do esforço é grandioso, Célia Corrêa voltou a dizer que "dá para preservar" essas despesas, especialmente as do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento).
Ela disse que o governo deve publicar na próxima semana o decreto com o detalhamento de todos os cortes.
Segundo a secretária, esses dados devem sair na segunda ou terça-feira: "Para esta semana não dá tempo, porque a gente está fechando a negociação". Várias pastas não conhecem a extensão do corte. (MÁRIO SÉRGIO LIMA)


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