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Serra faz visita a casa de deficiente em MG
CATIA SEABRA
DE SÃO PAULO
"Minha história começou
em 83, quando nasci. Lá em
São Paulo, os médicos constataram que eu tinha deficiência. Alguns acreditavam
que viveria pouco tempo."
Vinte e sete anos depois, a
história de Alex Gomes Alves
será retratada no programa
de TV da campanha de José
Serra (PSDB) à Presidência.
"Quando disse à minha
mãe "o Serra vai lá em casa
amanhã", ela perguntou: que
Serra?", conta Alex, que há
duas semanas abriu as portas da casa, ainda em construção, para o tucano.
Portador de síndrome de
West -um tipo raro de epilepsia, causador de deficiência intelectual-, Alex foi desenganado ainda bebê.
Informada com o prognóstico, a mãe, Girlene, mudou-se para Minas. Lá, em Capim
Branco, percorria 51 km para
levar a criança à escola especial, em Belo Horizonte.
Aos 7 anos, Alex foi matriculado numa escola da Apae
(Associação de Pais e Amigos
dos Excepcionais) na vizinha
Matosinho. Em 1997, Girlene
fundou uma escola da Apae
em Capim Branco.
Foi lá que Alex conheceu
Vana, 21, sua mulher. "Ela
também tem deficiência intelectual. Não lembro qual."
Hoje, Alex trabalha na Federação de Apaes, em BH.
Seu depoimento chegou à
equipe de Serra e às mãos do
candidato por sugestão do
presidente da entidade, o deputado federal Eduardo Barbosa (PSDB-MG).
Serra costuma correr atrás
de depoimentos como esse
em suas viagens pelo Brasil.
Em Itabuna (BA), foi recebido por uma agente de saúde beneficiada com um curso
de formação do Ministério da
Saúde. No PR, "entrevistou"
um casal de trabalhadores
rurais sobre o futuro da filha.
"O encontro na minha casa foi muito legal. A pessoa
que está na TV é totalmente
diferente. Minha esposa mesmo não estava acreditando
que era o Serra", diz Alex. A
mãe dele, petista, também
conversou com o candidato.
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