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Sem Minas, PSDB pode voltar ao patamar de 1998
Se eleição fosse hoje, partido governaria no máximo 34,5% dos eleitores
Projeção leva em conta pesquisas mais recentes nos Estados; tucanos governam hoje 44% do eleitorado nacional
SILVIO NAVARRO
DE SÃO PAULO
Apontada como decisiva
na disputa à Presidência, a
eleição em Minas Gerais poderá fazer o PSDB encolher a
um patamar semelhante ao
de 1998 no tamanho do eleitorado governado no país.
Segundo o Datafolha, o
atual governador e candidato tucano, Antonio Anastasia, que concorre pelas mãos
do antecessor, Aécio Neves
(PSDB), tem 17% das intenções de voto, contra 43% de
Hélio Costa (PMDB).
Minas é o segundo maior
colégio do país, com 14,5 milhões de eleitores (10,7% do
total), atrás de São Paulo.
No Estado, José Serra
(PSDB) perdeu quatro pontos
nas últimas semanas (tem
34%), ante o crescimento de
seis pontos de Dilma Rousseff (PT), que marca 41%.
Pesquisas mais recentes
registradas em 26 unidades
da federação -não há dados
atualizados no Pará- projetam que, se a eleição fosse
hoje, o PSDB sairia das urnas
governando de 30,9% a
34,5% do eleitorado.
O primeiro número contabiliza vitórias em São Paulo,
Paraná e Goiás, onde tucanos lideram a corrida. O segundo engloba cenário mais
otimista, com vitórias onde
os candidatos do PSDB hoje
aparecem em empate técnico
-Tocantins, Piauí, Rondônia, Roraima e Amapá.
Atualmente, o PSDB administra São Paulo, Minas, Roraima, Alagoas, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Juntos, os Estados têm 44% dos
eleitores. Há quatro anos, o
partido saiu das urnas com
43% e, em 2002, com 46,2%.
O desempenho mais baixo
até agora foi em 1998: 36,1%.
O mais alto, em 1994: 50,8%.
Além da liderança em Minas, o PMDB tende a manter
suas principais máquinas:
Rio de Janeiro, Maranhão,
Paraíba, Mato Grosso do Sul
e Mato Grosso. O PT, idem,
com Bahia e Acre, e duas disputas acirradas no Pará e em
Sergipe. A aposta da sigla para crescer é faturar o Rio
Grande do Sul.
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