São Paulo, sexta-feira, 16 de setembro de 2011

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PRESIDENTE DO PT

Relação com PMDB não muda com queda de ministro, afirma Falcão

DO RIO - O presidente do PT, Rui Falcão, disse ontem no Rio que a queda de um terceiro ministro do PMDB não muda a relação do partido com o PT nem deve alterar a forma como é composto o governo.
Com a declaração, Falcão referenda a escolha de Gastão Vieira (PMDB-MA) para substituir o correligionário demitido, Pedro Novais, no Turismo.
Ele ressaltou que, num governo de coalizão como o do PT, fortalecido principalmente pelo PMDB, é natural que se cumpram alguns "requisitos como fidelidade ao programa de governo, idoneidade e aptidão".
"O estranho seria o PT ser detentor de todos os ministérios. Em governos de coalizão, quem ajuda a governar participa do governo", disse Falcão.
Questionado se o PMDB deveria ser pressionado para refinar critérios de indicação de ministros, ele disse que não.
"Os ministros que foram empossados tinham ficha limpa. Os fatos que suscitaram suas demissões foram fatos supervenientes à posse. Então, eu não posso prever o que pode acontecer com qualquer ministro que hoje esteja integrando o nosso governo, seja do PMDB ou de outro partido."
Falcão disse ver "com naturalidade" a queda de mais um ministro, o quinto em menos de nove meses de governo.
Segundo ele, como Novais "não tinha condições de sustentar uma defesa compatível com a denúncia que fora feita, apresentou sua demissão e ela foi aceita."
A situação de Novais ficou insustentável no Planalto e dentro de seu próprio partido após a Folha revelar que ele pagou com dinheiro público o salário de sua governanta e que a sua mulher usa irregularmente um funcionário da Câmara como motorista.


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