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Campanha de Dilma dobra projeção de gasto no 2º turno
Coligação amplia teto de despesas de R$ 157 mi para R$ 191 mi
RANIER BRAGON
DE BRASÍLIA
A campanha de Dilma
Rousseff (PT) para a Presidência alterou sua previsão
de gastos, dobrando a expectativa de desembolso no segundo turno -de R$ 47 milhões para R$ 94 milhões.
A coligação encabeçada
pelo PT ingressou ontem no
TSE (Tribunal Superior Eleitoral) com pedido de ampliação do teto geral de gastos da
campanha (primeiro e segundo turnos), de R$ 157 milhões para R$ 191 milhões.
Em julho, o PT montou
uma planilha com expectativa de gastar R$ 110 milhões
no primeiro turno e os R$ 47
milhões restantes em um
eventual segundo turno.
O tesoureiro da campanha
petista, José de Filippi Jr.,
afirmou que as despesas na
primeira fase da disputa ficaram em cerca de R$ 97 milhões. Ou seja, com o novo teto, há espaço para gasto de
R$ 94 milhões neste mês de
outubro.
APORTE ESTADUAL
O tesoureiro disse que o
principal motivo para o aumento do teto de gastos foi o
aporte de dinheiro para os
Estados, principalmente São
Paulo, Minas Gerais e Rio de
Janeiro.
"Como nesses importantes
locais [que concentram 42%
do eleitorado nacional] a
campanha estadual acabou
no primeiro turno, nós teremos que assumir completamente os gastos", afirmou Filippi Jr.
Ele acrescentou que essas
despesas nos Estados (confecção e distribuição de santinhos, contratação de cabos-eleitorais, comícios, carreatas, telemarketing etc.)
superarão, nessa fase, o valor usado para produção do
programa de TV, tradicionalmente a parte da campanha
que gera mais custos.
O presidente do PT e coordenador da campanha, José
Eduardo Dutra, disse que a
principal demanda nos Estados é por material gráfico regionalizado. Ele deu como
exemplo Minas Gerais, cujo
slogan agora é "Dilma é Minas na Presidência".
No pedido entregue ao
TSE, a coligação reserva R$
15 milhões (já incluídos nos
R$ 191 milhões de teto) para
gastos do PMDB, partido que
integra a vice na chapa de
Dilma.
O tesoureiro petista afirmou ainda que a campanha
de Dilma arrecadou R$ 102
milhões no primeiro turno e
gastou R$ 97 milhões. Ficou
assim com um caixa provisório de R$ 5 milhões, que já teria crescido para pouco mais
de R$ 10 milhões.
A campanha de Serra estabeleceu como teto de gastos,
no início da campanha, o valor de R$ 180 milhões. Não
houve até agora pedido para
elevação desse limite. Os tucanos fecharam o primeiro
turno com deficit de R$ 20
milhões.
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