São Paulo, terça-feira, 16 de novembro de 2010 |
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TODA MÍDIA NELSON DE SÁ nelsonsa@uol.com.br Grandes ambições
Após defender em editorial que Dilma Rousseff não fosse eleita, o "Financial Times" fez mais um caderno sobre o país, com seis páginas e publicidade de Banco do Brasil, HSBC e Vale. Na reportagem de capa, do editor para a América Latina, John Paul Rathbone, "Muito ainda a fazer para a presidente eleita". O correspondente Jonathan Wheatley apresenta o salto global das maiores empresas do país. E Richard Lapper, que vai editar o "Brazil Confidential", título "premium" que o "FT" lança em 2011, relata como os "Sinais de autoconfiança estão em toda parte". Em meio a reportagens sobre sistema financeiro, petróleo, desigualdade racial e o avanço do Nordeste, o "FT" enfatiza as "Grandes ambições" para a política externa e publica artigo do chanceler Celso Amorim, "Governança precisa refletir a realidade global". Portas abertas Da manchete do portal Terra, "Lula: G20 foi "um passo" rumo ao equilíbrio global", ao site do "Wall Street Journal", "Lula: G20 abriu portas em comércio e câmbio", ecoou ontem o "programa de rádio" Café com o Presidente. Controle aprovado O blog Alphaville, do "FT", deu relatório da consultoria Tullett Prebon, avaliando que, "no balanço, este G20 foi vitória dos emergentes", pois endossou, FMI inclusive, os controles de capital. Como jogar Diante da "nova era de protecionismo monetário", o "Barron's", semanário do "WSJ", já ensina "Como jogar com o protecionismo": menos "dependência dos cíclicos", mais "foco em empresas locais". Fed vs. Armínio Do Rio, depois de conversar com Armínio Fraga e Raul Velloso, a colunista ultraconservadora do "WSJ", Mary O'Grady, publicou ontem que o afrouxamento monetário dos EUA enfraquece "os reformistas do Brasil". DILMA NA CHINA O "China Daily" deu que o país "prepara a cúpula Bric" para o segundo trimestre de 2011 e que "Rússia e Índia reiteraram seu apoio", em reunião dos três chanceleres. Em nota, dizem que o grupo "ganha importância crescente". E o "FT" entrevistou Charles Tang, que fundou a Câmara de Comércio Brasil-China em 1986, quando "o Brasil era economia fechada e a China era muito pobre". Nesta década, a exportação brasileira ao mercado chinês aumentou 18 vezes. Em outro texto, o jornal noticia os US$ 7,5 bilhões anunciados pela China para investimento em infraestrutura no Centro-Oeste, para escoar commodities. Trem-bala Na manchete do portal iG, "Brasil corre para ter o trem-bala em 2016", ou seja, "pronto para a Olimpíada". O leilão é daqui a um mês e "mostraram interesse empresas de China" e outros países. Lusofonia No "China Daily", o primeiro-ministro "Wen Jiabao oferece ajuda" econômica e social para os países de língua portuguesa da África e da Ásia, em encontro realizado em Macau, hoje região da China. MUPPETS Correndo atrás dos Brics classificados pelo banco americano Goldman Sachs, o banco inglês HSBC já havia tentado emplacar em 2005 o Civets (Colômbia, Indonésia, Vietnã, Egito, Turquia e África do Sul) e agora o banco espanhol BBVA tenta o Eagles, de "Emerging and Growth-Leading Economies", que une Brics e outros cinco países. O "New York Times" já diz "adeus aos Brics", mas a Reuters não perdeu a piada, ontem. Misturou México, Uruguai, Panamá, Filipinas, Egito, Turquia e Serra Leoa para resultar no acrônimo, a partir dos originais em inglês, Muppets. NOVO BILHÃO
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