São Paulo, quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

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FOCO

Acusados de agredir tucano vão a encontro no Planalto

DE BRASÍLIA

No Palácio do Planalto, sindicalistas acusados de comandar agressão contra José Serra (PSDB) durante a campanha participaram, com ministros e ex-ministros, de evento em que o presidente Lula fez balanço da gestão.
José Ribamar Lima e Sandro Cezar, conhecido como "Sandro Mata-Mosquito", participaram da solenidade como convidados, "representantes dos movimentos sociais", nas palavras deles.
Os dois ganharam notoriedade no segundo turno da eleição. Ligados ao PT, foram apontados pelo PSDB como organizadores de um protesto contra o presidenciável, ato que acabou em tumulto e pancadaria no Rio.
À Folha ambos negaram qualquer atitude hostil contra o então rival da presidente eleita, Dilma Rousseff. "Nos pegaram porque somos peões. Na realidade, não houve agressão nenhuma. Se ocorreu, não fomos nós", disse "Mata-Mosquito".
Na confusão, Serra foi atingido por um objeto. Para petistas, era uma bolinha de papel. Para tucanos, bobina de adesivos de campanha.
Principal responsável pela ida da disputa presidencial ao segundo turno, a senadora Marina Silva (PV-AC) estava na reunião. Ela fez questão de dar um abraço no presidente ao final do evento.
Sentada, Marina rabiscava frases em um bloco. Entre as anotações estavam impressões sobre Dilma.
"Fim do governo Lula. Dilma a maior parte do tempo olhando para um lugar que parecia não estar ali", escreveu a senadora.
Marina evitou críticas ao ex-companheiro. "Estou aqui como ex-ministra."


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