São Paulo, domingo, 17 de julho de 2011 |
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OUTRO LADO Ministro reconhece falha em projeto, mas defende aditivo DE BRASÍLIA O ministro dos Transportes, Paulo Passos, disse ontem que os aditivos em contratos feitos pela pasta em 2010 foram para "otimizar" o uso do dinheiro público em obras com andamento "mais satisfatório". Ele admitiu, porém, que pode ter havido falha em um dos projetos [um trecho da BR-101], o que resultou em gasto extra de R$ 25 milhões em 2010. Passos negou irregularidade em obras que receberam um R$ 78 milhões em créditos adicionais, citadas em reportagem da revista "IstoÉ". Trata-se de trechos de três rodovias tocadas por empreiteiras que doaram R$ 5 milhões a candidatos do PR em 2010. "Não há absolutamente nada errado, não há o que contestar", disse. De acordo com o ministro, a ampliação no volume de contratos do Dnit que tiveram o valor aumentado em sua última gestão foi proporcional à "evolução no nível de investimento da pasta". Segundo nota enviada pela assessoria do ministério à Folha, houve "crescimento substancial do número de contratos nos últimos anos". A pasta destacou que houve aumento de 41% no volume de investimentos de 2009 a 2010, passando de R$ 11,7 bilhões para R$ 16,5 bilhões. Ainda segundo o ministério, o governo estuda meios para controlar os aditivos. A nota reforçou, porém, que eles são uma prática permitida pela lei que regula contratos da administração. Texto Anterior: Sob Passos, gastos extras dos Transportes subiram 154% Próximo Texto: Janio de Freitas: O dinheiro no subsolo Índice | Comunicar Erros |
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