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Funcionária é indiciada sob suspeita de corrupção
DE SÃO PAULO
A servidora Adeildda Santos saiu ontem do prédio da
Polícia Federal, depois de
cinco horas de depoimento,
indiciada sob a acusação de
corrupção ativa - crime que
prevê pena de até 8 anos de
prisão, além de multa.
Ela deixou o prédio pela
garagem, para escapar do
aglomerado de repórteres,
após o maior depoimento registrado até agora na investigação sobre a violação do sigilo fiscal do vice-presidente
do PSDB, Eduardo Jorge.
Saiu acompanhada pelos
advogados Marcelo Panzardi
e Ana Carolina Santos.
"Apesar de ser especialista
em direito administrativo, reconheço hoje, depois de um
depoimento de quatro horas
e meia, que minha cliente terá mais chances de defesa na
esfera penal", disse o advogado Marcelo Panzardi.
Ele entende que, do ponto
de vista administrativo, a demissão -penalidade máxima-do Serpro, casa originária de Adeildda, é o caminho
que até agora se vislumbra.
Tem dados em arquivo, segundo diz, que devolvidos da
Receita para o Serpro, como é
o caso de Adeildda, são demitidos.
Panzardi continua no caso
acompanhando a funcionária na esfera cível.
Na penal, entrou a advogada Ana Carolina Santos,
que acompanhou o depoimento da investigada ontem
e apresentou, por escrito, a
base de defesa da funcionária do Serpro.
(ANDRÉA MICHAEL)
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