São Paulo, sexta-feira, 17 de setembro de 2010

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Funcionária é indiciada sob suspeita de corrupção

DE SÃO PAULO

A servidora Adeildda Santos saiu ontem do prédio da Polícia Federal, depois de cinco horas de depoimento, indiciada sob a acusação de corrupção ativa - crime que prevê pena de até 8 anos de prisão, além de multa.
Ela deixou o prédio pela garagem, para escapar do aglomerado de repórteres, após o maior depoimento registrado até agora na investigação sobre a violação do sigilo fiscal do vice-presidente do PSDB, Eduardo Jorge.
Saiu acompanhada pelos advogados Marcelo Panzardi e Ana Carolina Santos.
"Apesar de ser especialista em direito administrativo, reconheço hoje, depois de um depoimento de quatro horas e meia, que minha cliente terá mais chances de defesa na esfera penal", disse o advogado Marcelo Panzardi.
Ele entende que, do ponto de vista administrativo, a demissão -penalidade máxima-do Serpro, casa originária de Adeildda, é o caminho que até agora se vislumbra. Tem dados em arquivo, segundo diz, que devolvidos da Receita para o Serpro, como é o caso de Adeildda, são demitidos.
Panzardi continua no caso acompanhando a funcionária na esfera cível.
Na penal, entrou a advogada Ana Carolina Santos, que acompanhou o depoimento da investigada ontem e apresentou, por escrito, a base de defesa da funcionária do Serpro.
(ANDRÉA MICHAEL)


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