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OUTRO LADO
Servidor nega envolvimento em violações
CLAUDIA ROLLI
DE SÃO PAULO
O analista tributário Julio
Bertoldo, 48, disse ontem
que "nunca" apresentou
contador algum à servidora
Adeildda dos Santos, envolvida na quebra de sigilos de
tucanos, e que desconhece
qualquer "esquema" na
agência da Receita de Mauá.
À Polícia Federal a servidora teria admitido receber
dinheiro desde 2007 e informou que Bertoldo teria a
apresentado a três contadores e a orientado a atender os
pedidos desses profissionais.
Bertoldo substituiu a analista Antonia Aparecida Rodrigues Santos Neves Silva,
que foi afastada.
"Amanhã [hoje] vou procurar os advogados do Sindireceita. Nunca apresentei
contador algum a ela", afirmou ontem à Folha.
Bertoldo disse ainda que
"nunca deu ordens" à servidora do Serpro para retirar
documentos ou imprimir
qualquer declaração de contribuintes que procuraram a
agência de Mauá.
Bertoldo disse que não
compartilha sua senha. "A
única coisa que pedia para
ela [Adeildda] era me passar
os papéis impressos, com minha senha e de minha máquina, porque ela sentava ao
lado da impressora."
Ele disse conhecer o contador Antônio Carlos Atella "de
vista". Também informou
que não tem filiação política.
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