DE BRASÍLIA

Apesar do lento trâmite das ações na Justiça, provas reunidas nos inquéritos conduzidos pela PF sobre crimes eleitorais ajudaram a cassar mandatos de dezenas de políticos nos últimos anos.
Para que as provas ajudem nos processos de cassação, devem ser reunidas a processos cíveis que tramitam nos TREs (Tribunal Regional Eleitoral) ou no TSE -a PF é quem apura crimes eleitorais.
Os ex-governadores Jackson Lago (PDT-MA), Marcelo Miranda (PMDB-TO) e Cássio Cunha Lima (PSDB-PA) tiveram os mandatos cassados pelo TSE após os ministros reunirem provas obtidas em inquéritos da PF.
Os três se registraram nestas eleições, mas sua candidatura está ameaçada pela Lei da Ficha Limpa -eles negam que sejam atingidos pela lei.
Por outro lado, o TSE absolveu o governador de Roraima, José de Anchieta Júnior (PSDB), acusado de compra de votos.
As investigações têm consequências no âmbito criminal, e podem levar a condenação judicial. As investigações sobre crimes eleitorais não se restringem a políticos.
(LF)


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