São Paulo, segunda-feira, 18 de outubro de 2010

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PIB crescerá em ritmo menor no ano que vem

DE BRASÍLIA

Expectativas econômicas são mais do que meras apostas numéricas: elas servem de guia para as decisões de empresários, investidores e consumidores, com impactos sobre os preços, os empregos e a expansão da produção.
Apesar do otimismo predominante com a melhora da economia no segundo mandato de Lula, é consenso que o desempenho do PIB em 2011 ficará abaixo da alta de 7,6% projetada para 2010. O grau de desaceleração ainda é motivo de dúvida.
Oficialmente, o governo prevê crescimento de 5,5%. O mercado, com 4,5%, segue a tradição de manter suas previsões inalteradas até a divulgação dos primeiros resultados efetivos do ano.
Ao menos em teoria, a piora das expectativas reduz o potencial de expansão da economia, que depende dos volumes de consumo e investimento -um temor de alta dos juros, por exemplo, pode levar empresários a manter dinheiro em aplicações e não comprar máquinas.
As projeções sobre juros, por sua vez, costumam acompanhar as expectativas em relação à inflação. Em tese, uma economia muito aquecida pode fazer com que os consumidores, mais dispostos a gastar, aceitem maiores reajustes de preços.
Nesse caso, o Banco Central elevaria a taxa Selic para frear a expansão econômica. A meta do governo é manter o IPCA em 4,5%, mas, para 2011, a estimativa média do mercado está em 4,92%.


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