São Paulo, sábado, 19 de fevereiro de 2011

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Empresários reagem a aumento de salário mínimo dos Estados

Entidades dizem que pisos acima do nacional, presentes em SP, RJ, PR, RS e SC, são prejudiciais à indústria local

Em defesa do salário estadual, governos argumentam que o valor se reverte em poder de compra

ESTELITA HASS CARAZZAI
DE SÃO PAULO

Enquanto o salário mínimo nacional deve subir para R$ 545, os cinco Estados que adotam salários mínimos regionais têm pisos de até R$ 663. E ainda há a expectativa de reajuste acima da inflação para este ano, o que preocupa os empresários locais.
Esses pisos só se aplicam a categorias não organizadas em sindicatos e são maiores que o mínimo nacional.
Por isso entidades empresariais dizem que o piso regional prejudica a indústria local, que tem de disputar com Estados em que a folha de pagamento é mais baixa.
"O Estado entra em desvantagem, não tem competitividade", diz Zildo De Marchi, presidente da Fecomércio do Rio Grande do Sul, onde o salário está entre R$ 546 a R$ 594 (são quatro faixas).
Os governos estaduais defendem que o mínimo se reverte em poder de compra para os trabalhadores.
No Paraná, que tem o maior piso regional (R$ 663 na faixa mais baixa), em 2010 foi aprovado reajuste de 9,5%, acima da inflação acumulada na época, de 5,3%.
Lá, assim como no Rio Grande do Sul e no Rio, o reajuste está em negociação.
São Paulo e Santa Catarina já apresentaram suas propostas de reajuste: querem elevar o mínimo a R$ 600 e R$ 630, respectivamente.


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