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Marina reclama de "baixarias" e critica preparo de Indio
Candidata cobra "maturidade" e ironiza vice de Serra; "Talvez ele ainda não esteja preparado para ser cacique'
"Não acho que seja bom para a democracia esse tipo de acusação e de desqualificação", diz a presidenciável do PV
DE TERESINA
DE SÃO PAULO
A candidata do PV à Presidência da República, Marina
Silva, criticou ontem a utilização de "baixarias" na campanha e colocou em dúvida o
preparo de Indio da Costa
(DEM-RJ), candidato a vice-presidente na chapa de José
Serra (PSDB).
"Não acho que seja bom
para a democracia esse tipo
de acusação e desqualificação. Talvez o deputado Indio
ainda não esteja suficientemente preparado para ser cacique do Brasil", provocou,
em visita ao 13º Festival do
Japão, em São Paulo.
"Aprendi com os índios da
Amazônia que é importante
estar bem preparado politicamente, tecnicamente e
emocionalmente para pretender o lugar de cacique. É
preciso muita maturidade",
acrescentou Marina.
Mais cedo, em visita a Teresina, a candidata do PV sugeriu que os adversários Serra e Dilma Rousseff (PT) querem transformar a eleição
presidencial num "plebiscito
da baixaria".
"É a guerra dos dossiês e
agora esse tipo de declaração. No meu entendimento,
creio que agora o plebiscito é
para saber quem vai fazer
mais baixarias."
No sábado, a candidata
inaugurou uma "Casa de Marina" na capital piauiense.
Discursando para aproximadamente 300 pessoas,
ela leu salmos bíblicos e
comparou novamente sua
história à do presidente Luiz
Inácio Lula da Silva: "Serei
uma Silva de saia".
CASAMENTO GAY
Após comício para 500
pessoas, ela se pronunciou
contra o casamento entre homossexuais, aprovado na Argentina na semana passada.
Cercada por evangélicos,
Marina foi abordada por Maria Magela dos Santos, 27,
que queria saber sua opinião.
"A gente não pode fazer o
discurso do ódio contra essas
pessoas. Eu não apoio [o casamento gay], mas a minha
relação é de respeito e de não
promover a discriminação."
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