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Políticos e amigos lamentam morte de Luiz Barradas
Corpo de secretário estadual de Saúde, que morreu no sábado de ataque cardíaco, será cremado hoje em SP
Ligado aos tucanos, sanitarista tinha voz ativa nos programas de governo de Serra e Alckmin para a saúde
DE SÃO PAULO
Políticos e amigos lamentaram ontem a morte do secretário estadual de Saúde,
Luiz Roberto Barradas, 57. Ligado ao PSDB, ele teve o corpo velado ontem na Santa
Casa de São Paulo.
Passaram por lá os candidatos tucanos à Presidência,
José Serra, e ao governo paulista, Geraldo Alckmin, além
do governador Alberto Goldman e do prefeito Gilberto
Kassab (DEM).
O secretário era uma das
principais vozes nos programas de governo tucanos na
área de saúde. Ele era cotado
para o Ministério da Saúde
num eventual governo Serra.
Emocionado, o presidenciável elogiou a atuação do
médico sanitarista na política. "Ele vai fazer muita, muita falta. E não só para os amigos, mas para o povo de São
Paulo e do Brasil", disse.
Segundo o presidenciável,
Barradas não tinha histórico
de doenças cardíacas, mas
estava há cinco anos sem fazer checkup. "Ele, que conseguia checkup para tanta gente, não tinha feito para si
mesmo", lamentou.
O corpo de Barradas será
cremado nesta segunda-feira
na Vila Alpina, zona leste de
São Paulo. A cerimônia será
reservada à família, às 11h.
O secretário morreu no sábado, às 20h50, no Instituto
Dante Pazzanese, em decorrência de um infarto.
Segundo amigos, ele sentia dores há dias e passou
mal por volta das 19h. Desmaiou no estacionamento do
hospital, onde teve parada
cardíaca e foi atendido pelo
cardiologista Roberto Kalil.
Barradas assumiu a secretaria em janeiro de 2003. Foi
assessor dos ex-ministros da
Saúde Adib Jatene e José Serra e secretário-adjunto de
Saúde nos governos de Mario
Covas e Geraldo Alckmin. Ele
deixa dois filhos e um neto.
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