São Paulo, segunda-feira, 19 de julho de 2010

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Políticos e amigos lamentam morte de Luiz Barradas

Corpo de secretário estadual de Saúde, que morreu no sábado de ataque cardíaco, será cremado hoje em SP

Ligado aos tucanos, sanitarista tinha voz ativa nos programas de governo de Serra e Alckmin para a saúde

DE SÃO PAULO

Políticos e amigos lamentaram ontem a morte do secretário estadual de Saúde, Luiz Roberto Barradas, 57. Ligado ao PSDB, ele teve o corpo velado ontem na Santa Casa de São Paulo.
Passaram por lá os candidatos tucanos à Presidência, José Serra, e ao governo paulista, Geraldo Alckmin, além do governador Alberto Goldman e do prefeito Gilberto Kassab (DEM).
O secretário era uma das principais vozes nos programas de governo tucanos na área de saúde. Ele era cotado para o Ministério da Saúde num eventual governo Serra.
Emocionado, o presidenciável elogiou a atuação do médico sanitarista na política. "Ele vai fazer muita, muita falta. E não só para os amigos, mas para o povo de São Paulo e do Brasil", disse.
Segundo o presidenciável, Barradas não tinha histórico de doenças cardíacas, mas estava há cinco anos sem fazer checkup. "Ele, que conseguia checkup para tanta gente, não tinha feito para si mesmo", lamentou.
O corpo de Barradas será cremado nesta segunda-feira na Vila Alpina, zona leste de São Paulo. A cerimônia será reservada à família, às 11h.
O secretário morreu no sábado, às 20h50, no Instituto Dante Pazzanese, em decorrência de um infarto.
Segundo amigos, ele sentia dores há dias e passou mal por volta das 19h. Desmaiou no estacionamento do hospital, onde teve parada cardíaca e foi atendido pelo cardiologista Roberto Kalil.
Barradas assumiu a secretaria em janeiro de 2003. Foi assessor dos ex-ministros da Saúde Adib Jatene e José Serra e secretário-adjunto de Saúde nos governos de Mario Covas e Geraldo Alckmin. Ele deixa dois filhos e um neto.


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