São Paulo, quinta-feira, 19 de agosto de 2010

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Toda Mídia

NELSON DE SÁ - nelsonsa@uol.com.br

Ao ataque

No final, manchete na Folha.com, "Atrás nas pesquisas, Serra ataca Dilma em debate on-line", e no UOL, "Dilma e Marina miram Serra, que eleva tom contra PT". Manchete na Reuters Brasil, "Candidatos elevam tensão em debate". Na home do G1, da Globo, "Presidenciáveis participam de debate". Na submanchete do R7, da Record, "Comparação entre Lula e FHC domina segundo debate". Na manchete do portal MSN, "Internautas provocam candidatos em debate". E na escalada do telejornal do SBT, "Candidatos partem para o ataque em debate na internet". No alto das buscas de Brasil no Google News, com Reuters, "Serra, escorregando nas pesquisas, ataca histórico de Rousseff". Na France Presse, "Debate duro e acalorado". Já na Efe, "Candidatos debatem com tibieza e sem propostas diferenciadas".

PELOS BLOGS
O que mais ecoou do debate foi a acusação de Dilma, de que o DEM quer acabar com o ProUni. A legenda respondeu via Radar, da "Veja". E o blog de Reinaldo Azevedo sublinhou a resposta de Serra, no post "Enfrentamento marca debate Folha/UOL; até Marina foi ao ataque". Por outro lado, Paulo Henrique Amorim, da Record, destacou em seu blog que "Serra mente em debate: DEM quer, sim, acabar com o ProUni". E o blog de Luis Nassif transmitiu o debate em áudio com seus comentários em vídeo, ao vivo, críticos a Serra. Marcelo Tas elogiou a "tarde histórica", transmissão, repercussão. "Falta agora os candidatos entrarem no século 21", aceitando regras flexíveis.

Horário eleitoral lá
O "Financial Times" de Jonathan Wheatley postou que, "se a primeira rodada de propaganda serve de guia, Dilma vai arrancar para ser presidente". Na análise, "a diferença entre as campanhas é, como dizem em português, gritante. O profissionalismo e a qualidade de produção dos programas de Dilma falam por si mesmos. Os de Serra parecem quase amadores, em comparação".

Ainda mais
Sob o enunciado "Rousseff dobra liderança em pesquisa que mostra vitória no primeiro turno", a Bloomberg despachou ontem o Vox Populi. No site do "FT", "Dilma salta ainda mais à frente". Ibope e Vox Populi "dão boa chance de vitória no primeiro turno para Dilma", que "começou a construir a própria personalidade, deixando claro que será mais do que a representante de Lula".

200 ANOS DEPOIS
O "Guardian" publica a coluna "Transformação da América Latina é avanço global", do editor Seumas Milne. Ele diz que, "dois séculos após conquistar independência nominal e Washington declará-la seu quintal, está de pé". Embora "subestimado na Europa, o surgimento da América Latina independente é um dos movimentos que redesenham a ordem global, junto à ascensão da China e ao crash de 2008". Mas enfrenta "duas votações cruciais", a primeira parlamentar, na Venezuela -e "podem esperar mais um alvoroço de acusações de que Hugo Chávez é um ditador". A outra é presidencial, no Brasil, onde, "incapaz de atacar o histórico econômico de Lula, José Serra está efetivamente em campanha contra Chávez e Evo Morales". Mas "não parece funcionar, e ele se arrasta atrás de Dilma Rousseff nas pesquisas".

Magnum/nybooks.com
No "NYRB", a fotografia "Capoeira", de Miguel Rio Branco

SOBRE O BRASIL
No alto da home do "New York Review of Books", "Conversando sobre o Brasil com Lilia Schwarcz". O historiador Robert Darnton, de Harvard, entrevista a antropóloga sobre o Brasil pós-Lula, anotando que foi depois do primeiro debate presidencial, que teria indicado que "os dias de golpes acabaram". Pergunta sobre a ascensão como "grande ator mundial" e as questões que isso levanta, sobre a "identidade nacional". Schwarcz fala de violência e depois foca a questão racial. Em suma, "as coisas estão mudando, a ação afirmativa é agora bastante efetiva, a história africana é obrigatória. Começamos a entender a complexidade do preconceito em vez de negar sua existência".

"Favela Villa Broncos"/artinfo.com
"BRAZIL"
Das agências ao "NYT", ecoa a exposição de quadros que Bob Dylan abre dia 4 em Copenhague, com a inédita "série Brasil". "Gosto da atmosfera" do país, justifica ele.




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