|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros
Dilma diz que não encontrará Dias "nem para café"
DE BRASÍLIA
DE SÃO PAULO
DE PORTO ALEGRE
A candidata do PT à Presidência da República, Dilma
Rousseff, ironizou ontem a
intenção do senador Alvaro
Dias (PSDB-PR) de convidá-la para prestar esclarecimentos sobre as suspeitas de corrupção na Casa Civil.
"O senador Alvaro Dias
sistematicamente tenta tumultuar estas eleições. Já fui
acusada de tudo. Convite do
senador Alvaro Dias não
aceito nem para cafezinho",
afirmou Dilma, em Brasília.
Ela negou envolvimento
da Casa Civil na decisão inédita da Presidência de dar
atestado de capacidade técnica à Unicel do Brasil, empresa que tem como consultor o marido da ex-ministra
Erenice Guerra.
Reportagem da Folha
mostrou que a empresa recebeu aval do órgão em janeiro
de 2007. "Não tenho como
me manifestar sobre uma
coisa que não estava na minha alçada", disse. "Não vi
acusação quanto à instituição Casa Civil na matéria."
O candidato do PSDB, José
Serra, não quis se manifestar
sobre o convite a Dilma.
Ao comentar a declaração
da adversária de que desconhecia denúncias sobre a Casa Civil, voltou a dizer que só
há duas hipóteses: cumplicidade ou incompetência.
Uma semana após a visita
de Dilma, Serra esteve em Paraisópolis para reivindicar a
paternidade das obras de urbanização da favela, exibida
no programa do PT.
Segundo Serra, explorar
eleitoralmente a obra dos outros é "trivial ligeiro" do PT.
A candidata do PV, Marina
Silva, cobrou "respeito pela
liberdade de expressão e pela
crítica" um dia após o presidente Lula ter acusado a imprensa de agir como partido.
"Obviamente nos ajuda
quando nós somos criticados
ou elogiados com justiça.
Claro que não se pode defender a crítica pela crítica até
porque nunca fiz oposição
pela oposição", disse Marina, em Porto Alegre.
Texto Anterior: Queda de Erenice abre disputa por espaço no PT Próximo Texto: PSDB de Minas omite Serra dos "santinhos" Índice | Comunicar Erros
|