São Paulo, segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

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Prefeito preso será punido "se houver algo", diz Lupi

Roberto Góes é suspeito de atuar em esquema

DE BRASÍLIA

O ministro do Trabalho, Carlos Lupi, presidente nacional do PDT, declarou ontem que o partido vai aguardar os desdobramentos do caso que levaram à prisão do prefeito de Macapá, Roberto Góes (PDT), antes de decidir se haverá punição contra ele.
"Evidentemente, não temos nenhuma definição, porque o caso ainda está na Polícia Federal. Mas, se tiver algo, doa a quem doer, haverá punição. Aqui se faz, aqui se paga", disse.
Góes, que integra o Diretório Nacional do PDT, foi preso em casa, anteontem, pela PF, por ordem do Superior Tribunal de Justiça.
O inquérito que levou à prisão do prefeito faz parte da Operação Mãos Limpas, que investiga indícios de desvios de verbas por autoridades públicas no Amapá.
A Folha tentou contato ontem com a advogada de Góes, Gláucia Oliveira, mas ela não ligou de volta.
Segundo o STJ, há fortes evidências da participação de Góes no suposto esquema.
Além do desvio de dinheiro, através de licitações fraudulentas, o prefeito é suspeito de tentativa de ocultação e destruição de provas, o que teria motivado a prisão. Os papéis dariam aparato legal a despesas.
Após a prisão, Roberto Góes foi transferido para Brasília, onde seria ouvido e ficaria preso. A Folha não conseguiu ontem falar com a assessoria de imprensa da Polícia Federal. (JOSÉ ERNESTO CREDENDIO e MATHEUS LEITÃO)


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