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Criação de empregos fica abaixo do esperado
Ministro Lupi descarta desaceleração no ano
DE BRASÍLIA
O Brasil registrou a criação
de 252.067 empregos com registro em carteira em maio,
segundo dados do Caged
(Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) do Ministério do Trabalho, divulgados ontem.
O resultado é inferior ao
verificado em abril deste ano
e em maio de 2010, quando
foram criados 272.225 e
298.041 postos de trabalho,
respectivamente.
O número ficou abaixo do
esperado pelo ministro do
Trabalho, Carlos Lupi, que tinha a expectativa de um resultado superior a abril. "Alguns setores não deram ainda o resultado que irão dar. A
construção civil não foi tão
forte quanto eu imaginava e
isso acabou diminuindo um
pouco", afirmou.
Nos cinco primeiros meses
deste ano foram criados 1,171
milhão de vagas -total inferior ao registrado no mesmo
período do ano passado,
quando foram abertas 1,383
milhão de vagas.
DESACELERAÇÃO
Apesar do resultado, Lupi
diz não acreditar em desaceleração. Para ele, o mercado
está fazendo apenas um
"ajuste" e o Brasil vai fechar
2011 com 3 milhões de empregos criados.
"Eu não considero desaceleração, eu considero ajuste.
A área de emprego tem alguns efeitos diferenciados da
economia. Quando o PIB
[Produto Interno Bruto] em
2009 foi negativo, acabamos
com mais de 1,7 milhão de
empregos criados. Eu continuo otimista e dizendo que o
Brasil vai criar 3 milhões de
emprego em 2011", disse.
Caso a previsão se concretize, o número vai superar
2010. Naquele ano, o país bateu recorde na criação de emprego formal. Gerou, de acordo com dados do Ministério
do Trabalho, 2,861 milhões
de vagas.
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