São Paulo, terça-feira, 21 de junho de 2011

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Criação de empregos fica abaixo do esperado

Ministro Lupi descarta desaceleração no ano

DE BRASÍLIA

O Brasil registrou a criação de 252.067 empregos com registro em carteira em maio, segundo dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) do Ministério do Trabalho, divulgados ontem.
O resultado é inferior ao verificado em abril deste ano e em maio de 2010, quando foram criados 272.225 e 298.041 postos de trabalho, respectivamente.
O número ficou abaixo do esperado pelo ministro do Trabalho, Carlos Lupi, que tinha a expectativa de um resultado superior a abril. "Alguns setores não deram ainda o resultado que irão dar. A construção civil não foi tão forte quanto eu imaginava e isso acabou diminuindo um pouco", afirmou.
Nos cinco primeiros meses deste ano foram criados 1,171 milhão de vagas -total inferior ao registrado no mesmo período do ano passado, quando foram abertas 1,383 milhão de vagas.

DESACELERAÇÃO
Apesar do resultado, Lupi diz não acreditar em desaceleração. Para ele, o mercado está fazendo apenas um "ajuste" e o Brasil vai fechar 2011 com 3 milhões de empregos criados.
"Eu não considero desaceleração, eu considero ajuste. A área de emprego tem alguns efeitos diferenciados da economia. Quando o PIB [Produto Interno Bruto] em 2009 foi negativo, acabamos com mais de 1,7 milhão de empregos criados. Eu continuo otimista e dizendo que o Brasil vai criar 3 milhões de emprego em 2011", disse.
Caso a previsão se concretize, o número vai superar 2010. Naquele ano, o país bateu recorde na criação de emprego formal. Gerou, de acordo com dados do Ministério do Trabalho, 2,861 milhões de vagas.


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