São Paulo, quarta-feira, 21 de julho de 2010

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Cai número de eleitores de 16 e 17 anos, aponta TSE

De acordo com tribunal, participação de jovens é a menor em três eleições

Total de aptos a votar chega a 135,8 milhões, número 7,8% maior do que em 2006; mulheres são maioria (51,8%)


FELIPE SELIGMAN
DE BRASÍLIA

Dados estatísticos divulgados ontem pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) revelam que as eleições deste ano terão a menor participação de jovens entre 16 e 17 anos -que votam por opção- das últimas três eleições.
Hoje, o eleitorado brasileiro é formado por 2,39 milhões de pessoas nessa faixa etária. Há oito anos, em 2002, eram 2,21 milhões. Em 2004, subiu para 3,65 milhões, em 2006, caiu para 2,56 milhões, mas voltou a subir, para 2,92 milhões, dois anos depois.
O tribunal realiza campanhas de incentivo ao voto para essa faixa etária desde 2006 e não sabe explicar o motivo da queda. Técnicos do TSE afirmam, porém, que não é possível dizer que o único motivo é o menor interesse pela política.
Segundo o assessor da corregedoria-geral do TSE Sérgio Cardoso, essa faixa etária é mais a volátil, já que é totalmente renovada a cada pleito -quem vota por opção em uma eleição, já votará obrigatoriamente na próxima.
Esse grupo faz parte de um total de 135,8 milhões de eleitores que, de acordo com os dados divulgados ontem, estarão aptos a votar no próximo dia 3 de outubro. O numero é 7,8% maior do que registrado em 2006, ano das últimas eleições gerais.
Naquele ano, 125,9 milhões de pessoas estavam aptas para ir às urnas. Dois anos depois, nas eleições municipais de 2008, o eleitorado brasileiro era formado por 130,3 milhões de pessoas.
De uma eleição para outra, os dados divulgados pelo TSE mostram que o eleitorado cresce em média pouco mais de 4% a cada pleito.
As mulheres continuam sendo maioria, representando 51,8% do total (ou 70,4 milhões), enquanto os homens representam 48,1% do total (65,2 milhões).
Segundo os números, São Paulo ainda é o maior colégio eleitoral do país, formado por 30,3 milhões de pessoas (ou 22,3% do total), seguido por Minas Gerais (14,5 milhões ou 10,6%) e Rio de Janeiro (11,5 milhões ou 8,5%).


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