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Cai número de eleitores de 16 e 17 anos, aponta TSE
De acordo com tribunal, participação de jovens é a menor em três eleições
Total de aptos a votar
chega a 135,8 milhões,
número 7,8% maior do
que em 2006; mulheres
são maioria (51,8%)
FELIPE SELIGMAN
DE BRASÍLIA
Dados estatísticos divulgados ontem pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) revelam que as eleições deste ano
terão a menor participação
de jovens entre 16 e 17 anos
-que votam por opção- das
últimas três eleições.
Hoje, o eleitorado brasileiro é formado por 2,39 milhões de pessoas nessa faixa
etária. Há oito anos, em 2002,
eram 2,21 milhões. Em 2004,
subiu para 3,65 milhões, em
2006, caiu para 2,56 milhões,
mas voltou a subir, para 2,92
milhões, dois anos depois.
O tribunal realiza campanhas de incentivo ao voto para essa faixa etária desde
2006 e não sabe explicar o
motivo da queda. Técnicos
do TSE afirmam, porém, que
não é possível dizer que o
único motivo é o menor interesse pela política.
Segundo o assessor da corregedoria-geral do TSE Sérgio Cardoso, essa faixa etária
é mais a volátil, já que é totalmente renovada a cada pleito
-quem vota por opção em
uma eleição, já votará obrigatoriamente na próxima.
Esse grupo faz parte de um
total de 135,8 milhões de eleitores que, de acordo com os
dados divulgados ontem, estarão aptos a votar no próximo dia 3 de outubro. O numero é 7,8% maior do que registrado em 2006, ano das últimas eleições gerais.
Naquele ano, 125,9 milhões de pessoas estavam aptas para ir às urnas. Dois anos
depois, nas eleições municipais de 2008, o eleitorado
brasileiro era formado por
130,3 milhões de pessoas.
De uma eleição para outra,
os dados divulgados pelo
TSE mostram que o eleitorado cresce em média pouco
mais de 4% a cada pleito.
As mulheres continuam
sendo maioria, representando 51,8% do total (ou 70,4
milhões), enquanto os homens representam 48,1% do
total (65,2 milhões).
Segundo os números, São
Paulo ainda é o maior colégio
eleitoral do país, formado
por 30,3 milhões de pessoas
(ou 22,3% do total), seguido
por Minas Gerais (14,5 milhões ou 10,6%) e Rio de Janeiro (11,5 milhões ou 8,5%).
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