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Dilma nega envolvimento de campanha em violações
Petista insinua que quebra de sigilo é fruto de disputa entre Serra e Aécio
Tucano responsabiliza o PT por ações ilegais na Receita; secretário do partido diz que pedirá acesso a inquérito da PF
DE SÃO PAULO
DO RIO
DE BRASÍLIA
Dilma Rousseff, candidata
do PT à Presidência, negou o
envolvimento de sua campanha na quebra de sigilo fiscal
de pessoas ligadas a seu adversário, José Serra (PSDB).
Ela insinuou que a quebra
foi fruto de disputa interna
travada entre o tucano e o ex-governador de Minas Aécio
Neves (PSDB) pela candidatura à Presidência, em 2009.
A Folha revelou que a Polícia Federal já sabe que o jornalista Amaury Ribeiro Jr., ligado a "grupo de inteligência" da pré-campanha de Dilma, encomendou os dados.
"O próprio jornalista declarou que fez o trabalho
dentro de um conflito entre
dois candidatos à Presidência dos tucanos", disse Dilma. "Esconder isso é tentar
colocar algo que a minha
campanha vem negando
desde o início", afirmou.
Dilma também ressaltou a
ligação entre o jornalista e o
jornal "Estado de Minas". Petistas dizem que há ligação
entre o jornal e Aécio.
O presidente do PT, José
Eduardo Dutra, pedirá que a
Polícia Federal investigue o
que chamou de "central de
espionagem do PSDB" e negou, "categoricamente", que
seu partido tenha bancado a
hospedagem de Amaury Ribeiro Jr. em Brasília.
O coordenador da campanha de Dilma José Eduardo
Cardozo disse que o PT entrará amanhã com pedido de
acesso ao inquérito da PF.
Ontem, Serra voltou a dizer que "a campanha do PT"
foi responsável pela quebra
de sigilo. "Foi uma ação direta ou terceirizada da campanha do PT.", afirmou.
"Esse cidadão [Amaury]
foi imediatamente contratado pelo PT para levar o seu
know-how, fruto das suas espionagens. Seja a que ele fez
ou que ele iria fazer", disse.
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