São Paulo, terça-feira, 22 de março de 2011

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Legislativo e Judiciário arcarão com ajuste fiscal

DE BRASÍLIA

A decisão de corrigir a tabela do Imposto de Renda das pessoas físicas levou o governo a estender a conta do ajuste fiscal a Legislativo, Judiciário e Ministério Público, embora em proporções modestas.
Essa possibilidade havia sido antecipada pela Folha. Ao todo, os órgãos federais que não pertencem ao Executivo sofreram um bloqueio de R$ 577 milhões nas despesas programadas para o ano para compensar a queda nas previsões de receita.
A maior parte das despesas desses Poderes é composta por gastos com pessoal que não podem ser reduzidos. Por isso o contingenciamento afetou parcelas relativamente pequenas das verbas totais.
Na Câmara foram cortados R$ 57 milhões de um orçamento de R$ 4 bilhões. No Senado, R$ 8 milhões de um orçamento de R$ 3 bilhões. O maior corte, em valores absolutos, ocorreu na Justiça Federal (R$ 112 milhões).
O bloqueio total de despesas orçamentárias subiu de R$ 50,1 bilhões para R$ 50,7 bilhões. O ajuste só não foi maior porque a alta da inflação elevou estimativas oficiais para a arrecadação de impostos.


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