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PV pede que Procuradoria apure invasão de escritórios políticos
Partido suspeita de espionagem contra Marina, que evita opinar
BERNARDO MELLO FRANCO
DE SÃO PAULO
O PV vai pedir à Procuradoria-Geral Eleitoral que investigue a invasão de três escritórios do partido, nas madrugadas de domingo e segunda-feira. Foram levados
papéis, computadores e fitas
com programas eleitorais.
As ações ocorreram em
São Paulo, Brasília e Rio
Branco, cidade natal da presidenciável Marina Silva.
Os verdes dizem suspeitar
de espionagem ou sabotagem contra a campanha. Reservadamente, admitem que
os furtos também podem ter
sido motivados por disputas
internas na sigla.
"Ainda é cedo para falar,
mas não foram assaltos comuns", disse o coordenador-executivo da campanha,
João Paulo Capobianco.
Advogados do PV analisam os boletins de ocorrência para encaminhar o caso à
Procuradoria. A Polícia Federal pode ser acionada.
Ontem, a candidata evitou
opinar sobre o caso: "Tem
que ser investigado. Depois
saberemos [o motivo]".
Marina esteve na Bienal de
São Paulo, que será aberta ao
público no sábado. Ela deu
entrevista no térreo do pavilhão, mas a imprensa não teve acesso ao resto da visita.
Segundo assessores, a senadora não teria feito comentários ao ver as obras de Gil
Vicente, que se retratou
apontando uma arma contra
o ex-presidente Fernando
Henrique Cardoso e degolando o presidente Lula.
Mais cedo, ela demonstrou
constrangimento ao receber
do "CQC" uma agulha e um
boneco de vudu do adversário José Serra (PSDB).
"Não faço esse tipo de coisa. Acredito profundamente
em Deus, e ele ama o Serra, a
Dilma [Rousseff] e todas as
pessoas", reagiu, devolvendo o "presente" à repórter.
Marina voltou a dizer que
espera ir ao segundo turno e
se recusou a comentar promessas de Serra, como o salário mínimo de R$ 600.
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