São Paulo, sábado, 22 de outubro de 2011

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros mercado em cima da hora Eike Batista negocia sociedade com a Foxconn no Brasil Empresário leva plano a Dilma; engenharia financeira do projeto está em estudo, diz ele DE BRASÍLIA O empresário Eike Batista, do grupo EBX, anunciou estar com entendimentos avançados com o grupo taiwanês Foxconn, fabricante de tablets, para se tornar sócio no empreendimento do grupo planejado para o Brasil. "O grupo brasileiro seria um sócio nacional do empreendimento. É bom que se faça transferência de tecnologia, como é o objetivo desse projeto, e que capital brasileiro passa a ser patrimônio brasileiro", afirmou Eike após anunciar seu plano pessoalmente a Dilma Rousseff, em reunião no Planalto. Em abril, a Foxconn anunciou que investiria US$ 12 bilhões no país, com a abertura de uma fábrica para a produção de tablets em território nacional. Na semana passada, o ministro Aloizio Mercadante (Ciência, Tecnologia e Inovação) anunciou que a multinacional instalará duas fábricas de telas sensíveis ao toque no país. A Foxconn já tem uma fábrica de equipamentos eletrônicos em Jundiaí (SP). Eike já se reuniu com o presidente-executivo da Foxconn, Terry Gou. O empresário brasileiro não falou em percentuais de sua participação e disse que a engenharia financeira para a concretização da sociedade ainda está em estudo. O bilionário carioca, mesmo sendo um dos homens mais ricos do mundo, não descartou incentivos oficiais do governo para a associação de seu grupo com os taiwaneses. Ele também não deu prazos para a concretização do negócio, mas disse que "já está acontecendo". "Faltam estudos. Esses projetos são demorados, têm detalhamentos, são complexos. O importante é que está andando. O Brasil quer fazer e eu quero", disse. TECNOLOGIA Segundo Eike, a participação de um sócio brasileiro no empreendimento, ainda que privado, permitirá a transferência de tecnologia para o setor no país. A transferência tecnológica foi exigência de Dilma para fechar o negócio com a Foxconn, uma das empresas que mais exportam na China. (BRENO COSTA) Texto Anterior: Perda de royalties custará R$ 2 bi a SP em 2020 Próximo Texto: Energia: Eletrobras quer comprar parte da EDP Índice | Comunicar Erros

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