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Eleitorado do
RJ destoa da média nacional
DO RIO
Desde a redemocratização, em 1985, o eleitor fluminense tem diferenciado
seu voto para presidente
do restante do país.
Em 1989, Fernando Collor perdeu para Leonel Brizola no Rio por 50,4% dos
votos a 15,6% - 35 pontos
de diferença em favor do
pedetista, sendo que o então candidato do PRN venceu nacionalmente com 13
pontos percentuais a mais.
Em 1994, FHC, consagrado nas urnas após a
edição do Plano Real, obteve sete pontos percentuais a menos do que sua
média nacional.
O eleitor do Rio votou na
contramão novamente em
1998, com Lula superando
FHC no Estado por 0,04%.
O comportamento fora
do padrão se repetiu em
2002. Anthony Garotinho,
então no PSB, superou Lula no Estado do Rio por
42,2% a 40,2% dos votos.
José Serra (PSDB) conquistou apenas 8,82% dos votos. Nacionalmente, o petista ficou com 46,44%, o
tucano com 23,2% e Garotinho com 17,9%.
Em 2006, Lula obteve
49,2%, Alckmin, 28,9%, e
Heloisa Helena, 17,1%.
"O Rio já deu exemplo
de opinião pública cosmopolita quando abrigou, e
elegeu governador, um
político que havia feito
carreira e sido governador
em outro Estado (Brizola),
mas que era um líder nacional", diz o sociólogo
Antônio Lavareda.
"No outro extremo, deu
exemplo de provincianismo ao eleger uma governadora mulher do antecessor (Rosinha), fato sem
precedentes nos Estados,
embora comum nas disputas locais de pequenos
municípios."
(PF)
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