São Paulo, sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros

Eleitorado do RJ destoa da média nacional

DO RIO

Desde a redemocratização, em 1985, o eleitor fluminense tem diferenciado seu voto para presidente do restante do país.
Em 1989, Fernando Collor perdeu para Leonel Brizola no Rio por 50,4% dos votos a 15,6% - 35 pontos de diferença em favor do pedetista, sendo que o então candidato do PRN venceu nacionalmente com 13 pontos percentuais a mais.
Em 1994, FHC, consagrado nas urnas após a edição do Plano Real, obteve sete pontos percentuais a menos do que sua média nacional.
O eleitor do Rio votou na contramão novamente em 1998, com Lula superando FHC no Estado por 0,04%.
O comportamento fora do padrão se repetiu em 2002. Anthony Garotinho, então no PSB, superou Lula no Estado do Rio por 42,2% a 40,2% dos votos. José Serra (PSDB) conquistou apenas 8,82% dos votos. Nacionalmente, o petista ficou com 46,44%, o tucano com 23,2% e Garotinho com 17,9%.
Em 2006, Lula obteve 49,2%, Alckmin, 28,9%, e Heloisa Helena, 17,1%.
"O Rio já deu exemplo de opinião pública cosmopolita quando abrigou, e elegeu governador, um político que havia feito carreira e sido governador em outro Estado (Brizola), mas que era um líder nacional", diz o sociólogo Antônio Lavareda.
"No outro extremo, deu exemplo de provincianismo ao eleger uma governadora mulher do antecessor (Rosinha), fato sem precedentes nos Estados, embora comum nas disputas locais de pequenos municípios." (PF)


Texto Anterior: Marina cresce e empata com Serra no Rio
Próximo Texto: Lindberg prega "distensionamento político" com o PSDB
Índice | Comunicar Erros



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.