São Paulo, sábado, 24 de setembro de 2011

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Kassab rebate críticas a julgamento de nova legenda

DE BRASÍLIA

O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, rebateu as críticas feitas pelos líderes do DEM e do PTB ao Tribunal Superior Eleitoral, que começou anteontem a julgar o pedido de criação do PSD.
Para o prefeito, impressiona a "falta de compostura de quem ainda não entendeu que cabe a todas as partes apenas aguardar a manifestação da Justiça Eleitoral".
O presidente do DEM, senador José Agripino Maia (RN), e o líder do partido, senador Demóstenes Torres (GO), disseram ontem ter estranhado o teor do voto da ministra Nancy Andrighi, a favor da criação do PSD.
Além dela, os dois criticaram principalmente o presidente do TSE, ministro Ricardo Lewandowski. "Ele fez lembrar seus tempos de advogado de sindicato. Ele pode cobrar honorários do Kassab", disse Demóstenes.
Ele comparou a corte ao grupo "É o Tchan": "Todo mundo teve a oportunidade de ver o Lewandowski dançando na boquinha da garrafa e o [também ministro do TSE] Marco Aurélio se esforçando para segurar o Tchan".
Para Kassab, as declarações são "uma afronta a um dos ícones da democracia, a começar pelo princípio da independência entre os Poderes". Ele afirmou que mantém a serenidade apesar da "desleal ação" e se disse "confiante e satisfeito" por 2 dos 7 ministros já terem se manifestado a favor do registro.
Anteontem, um pedido de vista do ministro Marcelo Ribeiro adiou a decisão sobre o registro do partido.
Para que participe da eleição de 2012, a sigla idealizada por Kassab precisa ser oficialmente criada até o dia 7 de outubro, ou seja, um ano antes da votação.


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