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OUTRO LADO
Engenheiro e Dersa negam irregularidades
DE SÃO PAULO
O ex-diretor da Dersa Paulo Vieira de Souza e a estatal
afirmam que a obra do Rodoanel não tem irregularidade, argumentam que a mudança contratual em 2007
trouxe vantagens e que foi
mantida a qualidade do empreendimento.
Eles dizem que as alterações foram negociadas para
seguir um decreto de José
Serra de janeiro de 2007 solicitando a reavaliação dos
contratos em vigor.
A Dersa e Paulo Preto afirmam que, na ocasião, houve
desconto de 4% (R$ 100 milhões) e exigência de manter
a qualidade.
Ambos alegam que a elevação dos pagamentos em
mais de R$ 264 milhões após
dois anos se deu por "fatos
supervenientes", com acréscimo de serviços.
O secretário dos Transportes, Mauro Arce, afirma que
os apontamentos do TCU (como mudança de projeto e
materiais mais baratos) foram solucionados pelo TAC
(Termo de Ajustamento de
Conduta) intermediado pelo
Ministério Público Federal
no ano passado.
Arce diz que isso garantiu
a aprovação dos repasses federais pelo TCU (Tribunal de
Contas da União).
Dersa e Paulo Preto atribuem a saída de José Carlos
Karabolad a uma decisão
pessoal e dizem que ele não
se manifestou contra a alteração contratual.
Afirmam que a medida foi
discutida por toda a diretoria
da Dersa desde janeiro de
2007 -não sendo, portanto,
uma decisão exclusiva do diretor de engenharia. Paulo
Preto é quem assina a mudança ao lado do ex-presidente da estatal paulista.
José Carlos Karabolad e
Thomaz de Aquino Nogueira
não retornaram as ligações
da reportagem.
O consórcio Camargo Corrêa/Serveng diz que obras de
grande porte estão sujeitas a
ajustes e que os aditivos foram regulares. O Arcosul (da
Odebrecht) afirma que problemas citados pelo TCU receberam esclarecimentos.
Os demais consórcios não
se manifestaram.
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