São Paulo, sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011 |
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IMPRENSA 2 Crime organizado já matou 141 jornalistas em dez anos, diz ONG DE SÃO PAULO - Relatório divulgado ontem pela ONG Repórteres Sem Fronteiras informa que 141 jornalistas foram assassinados durante o decênio 2000 por terem denunciado o poder dos grupos criminosos. Segundo a ONG, no mundo posterior à Guerra Fria, as principais ameaças à imprensa são as máfias, os cartéis de drogas e os grupos paramilitares dedicados ao contrabando. Essa ameaça não provém apenas de máfias como a Cosa Nostra, mas das novas organizações que lavam dinheiro nos circuitos internacionais. O relatório destaca o avanço do tráfico de drogas no Brasil e na Argentina e as dificuldades para investigar as organizações criminosas na região da chamada tríplice fronteira. O informe lembra ainda a ameaça das guerrilhas que atuam na Colômbia, Peru e Paraguai. Na avaliação da ONG, a imprensa está desunida para enfrentar o crime organizado: seus correspondentes trabalham de forma isolada e a capacidade de cada um de fazer investigações aprofundadas está se reduzindo pela pressão em cobrir o noticiário diário. Texto Anterior: Imprensa 1: Jornalista do Pará é proibido pela Justiça de publicar reportagem Próximo Texto: Direitos Humanos: OAB pede que presidente cumpra decisão de corte sobre ditadura Índice | Comunicar Erros |
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