São Paulo, quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

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CORREIOS

Empresa envolvida no caso Erenice é impedida de ter contratos com estatal

DE BRASÍLIA - Protagonista do escândalo que mergulhou os Correios numa crise em 2010, a MTA Linhas Aéreas foi impedida de fazer contratos com a estatal por cinco anos.
Reportagem do jornal "O Estado de S. Paulo" de ontem revelou que a empresa de transporte de carga aérea foi declarada inidônea pela estatal por descumprir contratos, o que levou ao atraso de entrega de correspondências.
A MTA foi multada pela estatal em mais de R$ 1 milhão.
A empresa também foi citada na crise que derrubou a então ministra Erenice Guerra (Casa Civil) no governo Lula.
A MTA contratou uma consultoria de lobby dos filhos de Erenice para agilizar a renovação da concessão para voar.
A então ministra também indicou para os Correios um ex-dirigente da empresa, demitido após o vínculo ser revelado pela imprensa.
A Folha telefonou para a sede da empresa em São Paulo, mas não teve retorno.
A estatal abriu em 8 de outubro o processo de rescisão do contrato com a MTA que englobava as linhas Guarulhos-Salvador e Guarulhos-Recife.
Segundo a estatal, não haverá contratação emergencial para substituir a MTA, pois os serviços prestados já foram ou estão sendo substituídos por outras empresas.
Conforme a Anac, a MTA continua operando com transporte em Manaus, São Paulo, Buenos Aires e Miami atendendo empresas particulares.


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