São Paulo, terça-feira, 26 de abril de 2011

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NELSON DE SÁ nelsonsa@uol.com.br

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cnbc.com
Com dois âncoras no país, o CNBC transmitia ontem do vão do Masp, na avenida Paulista

O canal de notícias CNBC, o maior em finanças nos EUA e "ao redor do mundo", dedica a semana toda a reportagens especiais sob o enunciado geral "Access Brazil". Para abrir a cobertura, "Conforme cresce a economia, cresce também sua ambição global". Ouve analistas de Council on Foreign Relations, Brookings e Council of the Americas e relata o avanço em órgãos como G20, FMI e Banco Mundial. "O Brasil agora é um daqueles na sala", diz Shannon O'Neill, do CFR.
Outra reportagem de ontem avisa aos interessados que a "inflação crescente dificulta crescimento".

NOVA ROTA
ft.com
O "Financial Times" publica hoje seis páginas e 12 reportagens sobre o comércio da América Latina -onde a "China é agora o maior parceiro" e a "Índia se prepara para ser a próxima China"

Índia & Mercosul
"Times of India" e outros noticiam que a nova política comercial do país quer ampliar um acordo preferencial estabelecido há dois anos com o grupo de Brasil e Argentina. Segundo o "Indian Express", poderia chegar até a "acordo de livre comércio".

China deixa EUA
De Hong Kong e Pequim, o "FT" deu na submanchete on-line que o fundo soberano CIC terá mais US$ 200 bilhões para o esforço chinês de "cortar a exposição à dívida dos EUA". No "China Daily", o CIC anunciou foco em emergentes como o Brasil. O site Drudge Report, linkando a agência Xinhua, destacou que a China poderia "cortar suas reservas nos EUA em até dois terços" -dos US$ 3 trilhões atuais para US$ 1 trilhão.

Lenovo vem aí
De Pequim, anteontem, o "FT" noticiou que a fábrica de computadores Lenovo "abriu campanha agressiva para entrar nos mercados rurais de cinco emergentes", entre eles o Brasil. Vai erguer "vasta rede de distribuição", que foi "a receita por trás de seus recentes sucessos no mercado interno chinês".

Google, Intel etc.
De São Paulo, o "FT" reportou que o Google vai "explorar o fértil mercado brasileiro", agora que o "acesso à internet para pobres é prioridade de Dilma Rousseff", com foco em banda larga.
E de San Francisco o jornal informa que a indústria de chips, encabeçada pela Intel, prevê "segundo semestre forte" agora que os emergentes atingiram 50% da demanda. Cita China e Brasil.

FIM DE ERA?
marketwatch.com
Na manchete do Drudge Report, "A era da América está perto do fim, diz FMI", linkando coluna de Brett Arends, do MarketWatch e do "WSJ", de mesmo título. Abrindo a análise, "o Fundo acaba de jogar uma bomba e ninguém notou".
Pela primeira vez, "estabeleceu uma data para o momento em que a economia dos EUA será ultrapassada pela da China", 2016, "daqui a só cinco anos". Avalia que "a ascensão da China e o declínio relativo da América é a maior história de nosso tempo".
Para encerrar, "a última vez em que uma hegemonia econômica mundial perdeu sua habilidade de comandar sozinha foi no princípio do século 20, quando os EUA e a Alemanha ultrapassaram o Reino Unido. Não deu em boa coisa".

AMORIM E A REVOLUÇÃO
Em coluna sobre a cúpula Brics, postada ontem, o ex-chanceler Celso Amorim lembra a "consolidação do grupo" desde a primeira reunião improvisada até "o surgimento no formato atual", que "constitui uma verdadeira revolução no equilíbrio mundial, mais multipolar e democrático". Agora "não será mais possível que um grupo de potências ocidentais decrete qual é a vontade da comunidade internacional":
"A Velha Ordem está morrendo. Viva a Nova!"

Leia mais, pela manhã, em www.todamidia.folha.blog.uol.com.br


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